Interferência eletromagnética
Para serem imunes à interferência eletromagnética, esses equipamentos devem possuir uma blindagem, uma espécie de escudo protetor que impeça a livre passagem das ondas eletromagnéticas. Essa blindagem hoje é feita de metal, o que tem se tornado um problema com a crescente miniaturização dos aparelhos, principalmente pelo peso excessivo. Isso sem contar o custo elevado e o risco de corrosão.
Agora, cientistas da Universidade da Virgínia, Estados Unidos, conseguiram criar um novo plástico condutor de eletricidade que funciona tão bem quanto os metais para a blindagem contra a interferência eletromagnética, mas que é muito mais leve. O novo compósito reúne o melhor dos metais - a excelente condutividade elétrica - e dos plásticos - a leveza e a moldabilidade - além de oferecer uma capacidade de blindagem ainda melhor do que as atuais.
Blindagem plástica
O novo nanocompósito é uma mistura de plástico, nanotubos de carbono e um agente químico que dá uma textura de espuma ao material, produzindo bolhas de ar no seu interior. O resultado é um plástico nanoestruturado extremamente leve, à prova de corrosão e mais barato de se produzir do que os metais.
Segundo o pesquisador Mool C. Gupta, coordenador da pesquisa, os nanotubos de carbono desempenham um papel fundamental na criação das incríveis propriedades do novo plástico condutor de eletricidade. Mesmo representando apenas entre 1 e 2 por cento do volume do material, os nanotubos de carbono conseguem multiplicar sua condutividade elétrica por 10, além de melhorar a condutividade termal, aumentando a capacidade de dissipação de calor da blindagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário