sexta-feira, 29 de junho de 2007
CAPÍTULO 28 - O ERRO DO ESPELHO
Os pés de Harry tocaram a estrada. Ele viu o quanto sentia saudade da familiar rua de Hogsmeade: a fachada das lojas escuras, a névoa sinalizava as escuras montanhas além da aldeia, a curva da estrada que levava a Hogwarts, a luz vinda das janelas dos Três Vassouras, e com uma sacudida da cabeça, ele se lembrou com exata precisão, como ele tinha pousado aqui quase um ano antes, apoiando um Dumbledore desesperadamente fraco, tudo isso em um segundo, ao pousar...e então, quando relaxou o aperto dos braços de Ron e Hermione, aconteceu.
O ar foi rasgado por um grito que pareceu como quando Voldemort percebeu que a taça tinha sido roubada: Rasgou todos os nervos do corpo de Harry, e ele soube que o aparecimento deles tinha causado isto. Enquanto ele olhava para os outros dois por debaixo da capa, a porta dos Três Vassouras se abriu e uma dúzia Comensais da Morte usando capas e encapuzados se atiraram pelas ruas, com suas varinhas erguidas. Harry agarrou o pulso de Ron erguendo sua varinha; havia muitos deles para correr. Tentando isto entregariam sua posição. Um dos Comensais da Morte ergueu sua varinha, e o grito parou, ainda ecoando ao redor das montanhas distantes. "Accio Capa da Invisibilidade!" urrou um dos Comensais da Morte, Harry agarrou as dobras dele, mas não houve nenhuma tentativa de escapar.
O feitiço convocatório não tinha funcionado. "Não esta debaixo de sua capa, então, Potter?" gritou o Comensal da Morte que tinha tentado o feitiço, e então para os seus companheiros. "Espalhem-se. Ele está aqui." Seis Comensais da Morte correram para eles: Harry, Ron e Hermione impeliram-se pela rua lateral mais próxima o mais depressa possível, e os Comensais da Morte erram por poucas polegadas. Eles esperaram na escuridão, escutando os passos que corriam para cima e para baixo, raios de luz voavam ao longo das varinhas dos Comensais da Morte que os procuravam. "Vamos partir agora!" sussurrou Hermione. "Desaparatar agora!" "Boa idéia", disse Ron, mas antes que Harry pudesse responder, um Comensal da Morte gritou, "Nós sabemos que você está aqui, Potter, e não há como escapar! Nós o acharemos!" "Eles estavam esperando por nós", Harry sussurrou.
" Eles fizeram aquele feitiço para lhes falar onde nós poderíamos vir. Eu calculo que eles fizeram algo para nos manter aqui, para nos apanhar - "E os dementadores?” perguntou o outro Comensal da Morte. "Vamos nos dar carta branca, eles o achariam bem rápido!"
" O Lorde da trevas quer matar Potter com suas próprias mãos, mas..." " um dementador não o matará! O Lorde das trevas quer Potter vivo, não sua alma. Será mais fácil para ele matar se ele tiver sido Beijado primeiro!" Havia múrmuros de acordo. Harry se encheu de medo: para repelir os dementadores eles teriam que produzir o Patrono, o que os entregaria imediatamente. "Nós vamos ter que tentar a desaparatar, Harry!" Hermione sussurrou. Enquanto ela falava, ele sentiu o frio não natural se espalhando pela rua. A luz foi sugada do ambiente e até as estrelas desapareceram. Na escuridão, ele sentiu Hermione agarrar seu braço e juntos, eles giraram no mesmo lugar. O ar pelo qual eles precisavam se mover parecia ter ficado sólido: Eles não puderam desaparatar; os Comensais da Morte tinham lançado um feitiço neles. O frio estava penetrando cada vez mais profundo no corpo de Harry. Ele, Ron e Hermione se retiraram pela rua lateral, enquanto tateavam pelas parede procurando um caminho e tentando não fazer nenhum barulho.
Então, ao redor da esquina, planando silenciosamente, havia dementadores, dez ou mais deles, visíveis, pois eram de uma escuridão mais densa que o ambiente, com capas pretas e mãos apodrecidas. Eles poderiam senti-los por perto? Harry estava seguro disto: Eles pareciam estar vindo mais depressa agora, vinham se arrastando, com a respiração que ele detestava, espalhando desespero no ar - Ele ergueu sua varinha: Ele não podia, não sofreria o Beijo do Dementador, não depois de tudo que tinha acontecido.
Pensou em Ron e Hermione quando sussurrou "Expecto Patronum!" O veado prateado saltou de sua varinha e mudou: Os Dementadores se espalharam e houve em algum lugar longe de suas vistas, um grito de triunfo "é ele, lá em abaixo, lá em abaixo, eu vi o Patrono dele, era um veado!" Os Dementadores se retiraram, as estrelas estavam brilhando novamente e os passos dos Comensais da Morte estavam ficando mais altos; mas antes que Harry, em pânico, pudesse decidir o que fazer, houve um rangido próximo, e uma porta a esquerda na rua estreita se abriu, e uma voz áspera disse: "Harry, aqui, rápido!" Ele obedeceu sem hesitação, os três se apressaram pela porta aberta. "Suba, mantenha a capa, e fique quieto!" murmurou uma figura alta, enquanto saia para rua e batia a porta atrás dele.
Harry não tinha idéia de onde eles estavam, mas agora ele viu, pela luz tremula de uma única vela, o sujo bar cabeça de javali. Eles correram na direção oposta e passaram por uma segunda entrada que conduzia a uma escadaria de madeira pela qual eles subiram o mais rápido que puderam. A escadaria dava em uma sala de estar com um tapete durável e uma lareira pequena sobre qual havia pendurado um único grande quadro a óleo, de uma menina loira que contemplava o quarto com um tipo de uma doçura vazia.
Gritos os alcançaram vindos das ruas abaixo. Ainda usando a capa de invisibilidade, eles se apressaram para a janela encardida e olharam para baixo.
O salvador deles, quem Harry reconheceu ,agora, como o balconista do Cabeça de Javali, era a única pessoa que não usa um capuz. "Como assim?" ele estava berrando com uma das faces cobertas. "Como assim? Você envia dementadores para minha rua, eu conjurei um Patrono! Eu não os quero perto de mim! Eu tinha te falado!" "Aquele não era seu Patrono", disse um Comensal da Morte. "Era um veado. Era de Potter!" "Veado!" rugido o balconista, e ele saltou da minha varinha. "Veado! Você é um idiota - Expecto Patronum!"
Algo enorme e cornudo estourou da varinha. Cabeça baixa, correu para a rua principal e longe de visão. "Isso não é o que eu vi" disse o Comensal da Morte, entretanto, não tinha certeza " O toque de recolher foi quebrado, você ouviu o barulho", um dos companheiros dele falou para o balconista. "Alguém estava fora, nas ruas, contra o regulamento." "Se eu quiser colocar meu gato para fora, e colocar, e ser condenado pelo seu toque de recolher!" "Você provocou o encanto gritando?" "E se eu fiz? Irão me prender em Azkaban? Me mate por colocar meu nariz para fora da minha própria casa? Faça isto, se você quiser! Mas eu espero para o seu próprio bem que você não tenha pressionado sua pequena Marcas Negra, e chamado-o.
Ele não vai gostar de ser chamado aqui, por minha causa e pelo meu velho gato, é ele, agora?" "Não se preocupe com nós." disso um dos Comensais da Morte, "preocupe-se com você, por quebrar o toque de recolher!" "E onde você irá realizar o trafico de poções e venenos se o meu bar fechar? O que acontecerá então a suas pequenas linhas secundárias?"
" Você está ameaçando?" "Eu mantenho minha boca fechada, é por isso que você vem aqui, não é?" "Eu ainda digo que eu vi um veado Patrono!" gritou o primeiro Comensal da Morte. "Veado?" urrou o balconista. "É uma cabra, idiota!"
" Certo, nós cometemos um engano", disse o segundo Comensal da Morte. "Quebre o toque de recolher novamente e nós não seremos tão suaves!" Os Comensais da Morte voltar para a rua principal. Hermione gemeu aliviada, saiu debaixo da capa, e se sentou em uma cadeira de balanço. Harry puxou as cortinas e então tirou a capa dele e de Ron. Eles podiam ouvir o balconista lá em baixo, largando a porta do bar, e então subindo os degraus. A atenção de Harry foi prendida por algo no consolo da lareira: um pequeno espelho retangular, apoiado ali em cima, em baixo do retrato da menina. O balconista entrou no quarto. "Vocês são tolos", ele disse bruscamente, enquanto olhava de um para o outro.
" O que estavam pensando, vindo aqui?" "Obrigado", disse o Harry. "Nós não temos como agradecer. Você salvou nossas vidas!" O balconista grunhiu. Harry observou sua face: tentando ver além da barba longa, pegajosa e prateada. Ele colocou os óculos. Atrás das lentes sujas, os olhos eram de um penetrante brilho azul. "São seus olhos que eu tenho visto no espelho." Houve um silêncio no quarto. Harry e o balconista se olharam. "Você enviou Dobby." O balconista acenou com a cabeça e deu uma olhada para o elfo. "Pensei que ele estaria com você. Onde você o deixou? "Ele está morto", disse o Harry, "Bellatrix Lestrange o matou."
A face de balconista estava impassível. Depois de alguns momentos ele disse, "eu sinto muito, eu gostei daquele elfo." Ele se virou, acendeu abajures de raio com um toque de sua varinha, sem olhar para qualquer um deles. "Você é Aberforth", disse Harry ao homem.
Ele não confirmou e nem negou isto, mas se curvou a fim de acender o fogo. "Como você adquiriu isto?" Harry perguntou, enquanto caminhava em direção ao espelho de Sirius, o par de um ele tinha quebrado quase dois anos antes. "Comprei isto do Dung, cerca de um ano atrás", disse Aberforth. "Alvo me contou o que era. Está usando para manter os olhos em você." Ron ofegou. "A corça prateada", ele disse excitado, "Era você também?" "Sobre o que você está falando?" perguntou Aberforth. "Alguém nos enviou uma corça Patrono!" "Como assim, você poderia ser um Comedor de Morte, filho. Não posso ser eu, eu não provei há pouco que meu Patrono é uma cabra?" "Oh", disse o Ron, "Sim... bem, eu estou com fome!" ele acrescentou defensivamente quando seu estômago fez um estrondo enorme. "Eu vou pegar comida", disse Aberforth, e ele saiu do quarto, reaparecendo momentos depois com um grande pão, um pouco de queijo, e um jarro de peltre de hidromel o qual ele colocou em uma pequena mesa em frente ao fogo. Vorazes, eles comeram e beberam, e durante algum tempo só mastigaram.
" Certo então", disse Aberforth quando eles já estavam satisfeitos e Harry e Ron sentaram-se em suas nas cadeiras. "Nós precisamos pensar na melhor maneira de sair daqui. Não pode ser à noite, você ouviu o que acontece a qualquer um que sai a noite: dispara um alarme,e eles estarão sobre você como em ovos de Doxy. Eu acho que o veado não passara por uma cabra uma segunda vez. Esperem pelo amanhecer, quando o toque de recolher acabar, então vocês podem repor a capa e partir a pé. Vão de Hogsmeade, direto para as montanhas, e lá serão capazes de desaparatar. Poderia ver Hagrid. Ele se esconde lá em cima em uma caverna com Grawp desde que tentaram o prender.
" Nós não iremos partir", disse Harry. "Nós precisamos entrar em Hogwarts." "Não seja estúpido, menino", disse Aberforth. "Nós temos", disse Harry. "O que você tem que fazer", disse Aberforth, enquanto se inclinava para frente, "é ficar o mais longe daqui possível." "Você não entende. Não há muito tempo. Nós temos que entrar no castelo. Dumbledore - eu quero dizer, seu irmão – queria que nós..." A luz do fogo fez as lentes encardidas dos óculos de Aberforth momentaneamente opaco, ficarem um branco luminoso, e Harry se lembrou dos olhos cegos da gigantesca aranha, Aragogue. "Meu irmão Alvo queria muitas coisas", disse Aberforth, "e as pessoas tinham o hábito de getting hurt enquanto ele executava seus grandiosos planos. Você deveria ir para longe desta escola, Harry, fora do país se você puder. Esqueça meu irmão e os seus planos inteligentes. Ele esta onde nada pode o ferir, e você não deve nada a ele." "Você não entende." Harry falou novamente. "Oh, eu não? disse Aberforth calmamente. "Você acha que eu não conhecia meu próprio irmão? Acha que você conhece Alvo melhoram que eu?" "Eu não quis dizer que", disse Harry cujo cérebro estava lento devido a exaustão e pela comida e vinho.
"É ... ele me deixou um trabalho." "Ele fez isto agora?" disse Aberforth. "Trabalho agradável, eu espero? Agradável? Fácil? O tipo de coisa que se espera que uma criança de feiticeiro inapta possa fazer sem se arriscar demais?" Ron deu uma risada bem amarga. Hermione parecia cansada. "Eu... isso não é fácil, não", disse o Harry. "Mas eu tenho ... "
" Tem? Por que, tem? Ele está morto, não esta?" disse Aberforth asperamente. "Vá, menino, antes que aconteça o mesmo que a ele! Salve-se!" "Eu não posso." "Por que não?" "Eu...- " Harry se sentiu estupefato; ele não podia explicar, então ficou na ofensiva. "Mas você também está lutando, você está na Ordem da Fênix" "eu estava", disse Aberforth. "A Ordem da Fênix acabou. Você-sabe-quem ganhou, terminou, e qualquer um que pretenda algo diferente deles. Não é seguro para você aqui, Harry, ele o quer muito mal. Então vá para o exterior, vá se esconder salve-se. E é melhor levar estes dois com você.
Ele apontou um dedo polegar ao Ron e a Hermione. "Eles estão em grande perigo como vivem agora, pois todo mundo sabe que eles têm trabalhado com você." "Eu não posso partir", disse o Harry. "Eu tenho um trabalho" "Dê a outra pessoa!" "Eu não posso. Eu tenho que fazer, Dumbledore me explicou tudo " "Oh, ele fez agora? E ele lhe contou tudo, ele era honesto com você?" Harry quis com todo seu coração dizer que "Sim", mas de alguma maneira a palavra simplesmente não saiu de seus lábios, Aberforth parecia saber o que ele estava pensando.
" Eu conhecia meu irmão, Potter. Ele aprendeu a discrição com a nossa mãe. Segredos e mentiras que são como nós crescemos, e Alvo... ele era natural." Os olhos do homem velho viajaram ate à pintura da menina em cima do consolo da lareira. Era agora, Harry deu uma olhada corretamente, para o único quadro no quarto. Não havia nenhuma fotografia de Alvo Dumbledore, nem de qualquer outro. "Senhor Dumbledore" disse Hermione bastante timidamente. "Esta é sua irmã? Ariana? "Sim." Disse Aberforth brevemente. "A senhorita está lendo Rita Skeeter?" Mesmo pela luz rósea do fogo ficou claro que Hermione tinha ficado vermelho. "Elphias Doge mencionou ela a nós", disse o Harry, tentando poupar Hermione. "Aquele velho Barco", murmurou Aberforth, tomando outro gole de hidromel. "Pensava que o todos os trabalhos de meu irmão foram todos brilhantes. Bem, muitas pessoas, incluindo vocês três, tinham esta visão."
Harry se manteve quieto. Ele não queria expressar as dúvidas e incertezas sobre Dumbledore que tinha perdurado por meses até agora. Ele tinha feito sua escolha enquanto cavava a sepultura de Dobby, ele tinha decidido continuar o longo, sinuoso e perigoso caminho indicado a ele por Alvo Dumbledore, aceitar que ele não tinha contado tudo o que ele precisava saber, mas simplesmente confiar. Ele não desejava duvidar novamente; ele não queria ouvir qualquer coisa que o inclina-se a esse propósito. Ele reconheceu o olhar de Aberforth que era tão notavelmente como os de seu irmão. O brilho azul de seus olhos dava a mesma impressão de estar radiografando o objeto detalhadamente, e Harry pensou que Aberforth soubesse o que ele estava pensando e o menosprezou para isto.
" O professor Dumbledore se preocupava muito com Harry", disse Hermione em um tom de voz baixo. "Agora?" disse Aberforth. "Que coisa engraçada, as pessoas que meu irmão se preocupava terminaram pior do que se eles tivessem só." "O que você quer dizer?" perguntou Hermione sem respirar. "Vocês nunca notaram", disse Aberforth. "Mas isso é uma coisa realmente séria de se dizer!" disse Hermione. "Você esta... você está falando sobre sua irmã?" Aberforth olhou furioso para ela: Os lábios dele se moveram como se ele estivesse mastigando as palavras que estava segurando. Então ele estourou a falar. "Quando minha irmã tinha seis anos, ela foi atacada, por três meninos Trouxas. Eles tinham visto ela fazendo magia, enquanto espiavam pela sebe da parte de trás: Ela era uma criança, ela não podia controlar isto, nenhum bruxo ou feiticeiro com aquela idade pode. O que eles viram, os assustou, eu espero." Os olhos de Hermione estavam enormes sob a luz do fogo; Ron parecia ligeiramente doente. Aberforth se levantou, alto como Alvo, e de repente uma raiva terrível demonstrava a intensidade de sua dor. "O que eles fizeram, destruíram-na: Ela nunca mais foi a mesma. Ela não podia usar magia, ela não conseguia se livrar disto; isso a deixou brava, isto explodia quando ela não podia controlar, e às vezes ela era estranha e perigosa. Mas na maioria da vezes era doce, assustada e inofensiva. "Meu pai perseguiu os bastardos que fizeram isto", disse Aberforth, "e os atacou. E eles o prenderam em Azkaban por isto.
Ele nunca disse o porquê de ter feito isso, pois o Ministério saberia no que Ariana tinha se tornado, ela teria sido internada no St. Mungo para o seu bem. Eles a teriam visto como uma séria ameaça ao Estatuto Internacional de Segredo, desequilibrada como ela era, com magia que ela não podia controlar em determinados momentos. "Nós tivemos que a manter segura e calma. Nós nos mudamos de casa, dissemos que ela estava doente, e minha mãe cuidou dela, e tentou manter ela calma e feliz. "Eu era o favorito" dela, ele disse, e quando ele disse isto, um aluno sujo parecia olhar através das rugas e barbas de Aberforth. "Alvo não, ele sempre ficava em lá em cima, em seu quarto quando estava em casa, lendo seus livros e contando seus prêmios, se correspondendo com "os nomes mágicos mais notáveis do dia", esclareceu Aberforth.
" Ele não queria se aborrecer com ela. Ela me amava. Eu poderia conseguir que ela comesse quando minha mãe não conseguia, eu poderia tranqüilizá-la quando ela estava em uma de sua crises de raiva, e quando ela estava calma, ela me ajudava a alimentar as cabras. "Então, quando ela tinha quatorze anos... Veja, eu não estava lá." disse Aberforth. "Se eu tivesse lá, eu poderia ter acalmado ela. Ela teve uma de suas crises, e minha mãe já não era tão jovem quanto era antes, e... foi um acidente. Ariana não pôde controlar. “Mas, minha mãe foi morta.” Harry sentia uma horrível mistura de piedade e repulsão; ele não queria ouvir mais nada, mas Aberforth continuou falando, e Harry desejou saber quanto tempo fazia que ele não falava sobre isto; na verdade, se ele alguma vez já tinha falado sobre isto. "Então isto acabou com a viagem de Alvo ao redor do mundo com pequeno Doge. Os dois vieram para casa para o funeral de minha mãe e então Doge foi para sua viagem e Alvo se acalmou como chefe da família. Ha!" Aberforth cuspiu no fogo. "Eu teria cuidado dela, eu falei para ele, eu não me preocupava com a escola, eu teria ficado em casa e teria feito isto.
Ele me falou eu tinha que terminar minha educação e ele assumiria o lugar de minha mãe. Um pouco para o senhor Brilhante, não havia nenhum prêmio por cuidar de sua irmã louca, impedindo ela de explodir a casa a cada dois dias. Mas ele conseguiu durante alguns semanas. . .até que ele chegou." E agora um olhar positivamente perigoso surgiu na face de Aberforth. "Grindelwald. E afinal, meu irmão teve alguém igual para falar de como brilhante e talentoso ele era. E procurando depois que Ariana levou um assento então, enquanto eles estavam programando todos seus planos para a nova ordem de Bruxos e procurando por Relíquias, e seja o que fosse, eles estavam muito interessados nele. Grandes planos para o benefício de todos os bruxos, e se negligenciasse uma jovem menina, o que importava, quando Alvo estava trabalhando para o bem maior? "Mas depois de algumas semanas, eu tinha tido bastante, eu tive. Já estava quase chegando o dia de eu voltar para Hogwarts, então eu falei para eles, ambos, cara a cara, como se fosse você e eu, agora”, e Aberforth olhou para baixo. Harry imaginou um adolescente, forte e bravo, confrontando seu irmão mais velho. "Eu lhe falei, melhor você deixar isto agora. Você não pode mudá-la, ela não está ajustada, você não pode levar ela com você, onde quer que esteja planejando ir, quando você está fazendo seus discursos inteligentes, tentando congregar partidários para segui-lo. “Ele não gostou disso.” disse Aberforth, e os olhos se fecharam brevemente pela luz do fogo sob as lentes de seus óculos: Eles ficaram brancos e se fecharam novamente.
" Grindelwald não gostou nada disso. Ele ficou bravo. Ele me disse o quão estúpido pequeno menino eu era, tentando tirar ele e meu brilhante irmão de seus caminhos... Eu não entendi, minha pobre irmão não teria que ser escondida uma vez que eles iriam mudar o mundo. Conduzir os feiticeiros para fora de seus esconderijos, e ensinar para os trouxas o seu lugar? "E havia um argumento... eu puxei minha varinha, e ele puxou a sua, e eu tive a Maldição Cruciatus usada em mim pelo melhor amigo de meu irmão - e Alvo estava tentando fazê-lo parar, e então nós três estávamos duelando, as luzes flamejando e os estrondos provocados por elas, ela não devia estar de pé.
" A cor estava se escoando da face de Aberforth como se ele tivesse sofrido uma ferida mortal.” “eu acho que ela quis ajudar, mas ela realmente não sabia o que estava fazendo, e eu não sei qual de nós fez isto, poderia ter sido qualquer de nós - e ela estava morta." A voz dele se quebrou na última palavra e ele se deixou cair em uma cadeira perto dele. A face de Hermione estava molhada pelas lágrimas, e Ron estava quase tão pálido quanto Aberforth. Harry não sentia nada mais que revulsão: Ele desejou não ter ouvido isto, desejou poder limpar sua mente disto. "Eu sinto... Eu sinto muito" sussurrou Hermione. "Ela se foi", resmungou Aberforth. "Ela se foi pra sempre." Ele assoou seu nariz no punho de manga e limpou a garganta. " É claro que Grindelwald fugiu. Ele já era fugitivo no seu próprio país, e ele não quis a responsabilidade pela morte de Ariana em suas costas. E Alvo estava livre, não estava? Livre do fardo que sua irmã era, livre para se tornar o maior feiticeiro do... "
" Ele nunca esteve livre", Harry disse. "Eu imploro seu perdão?" disse Aberforth. "Nunca", disse Harry. "Na noite que seu irmão morreu, ele bebeu uma poção que o tirou fora de sua mente. Ele começou gritando, enquanto implorava a alguém que não estava lá. 'Não os machuque, por favor, fira-me ao invés deles.' "Ron e Hermione estavam encarando Harry. Ele nunca tinha dito em detalhes o que tinha acontecido na ilha do lago: Os eventos que aconteceram depois que ele e Dumbledore voltaram a Hogwarts tinha eclipsado isto completamente. "Ele pensava que estava anos atrás, lá, com você e Grindelwald, eu sei o que ele fez", disse Harry, enquanto se lembrava de Dumbledore sussurrando, alegando. "Ele achava que estava assistindo Grindelwald ferir você e Ariana... Era tortura para ele, se você tivesse o visto, você não diria que ele estava livre." Aberforth parecia perdido contemplando suas próprias mãos, nodosas e venosas. Depois que uma longa pausa ele disse. "Como você pode estar seguro, Potter, que meu irmão não se interessou em você por um bem maior? Como você pode estar seguro que não é dispensável, igual minha pequena irmã era?" Um pedaço de gelo parecia perfurar o coração de Harry. "Eu não acredito nisso. Dumbledore amava Harry", disse Hermione. "Então por que ele não lhe disse para se esconder? Aberforth falou logo atrás. "Por que ele não disse, 'Cuide-se, aqui esta como sobreviver?'"
" Porque", disse Harry antes que Hermione pudesse responder, "às vezes você tem que pensar em algo mais além de sua própria segurança! Às vezes você tem que pensar em um bem maior! Isso é uma guerra!" "Você tem dezessete anos, menino!" "Eu tenho idade, e eu vou continuar mesmo que você tenha se rendido!" "Quem diz que eu me rendi?" "A Ordem da Fênix acabou", repetiu Harry, "Você-sabe-quem ganhou, terminou, e qualquer um que pretenda algo diferente deles." "Eu não disse que eu gosto, mas é a verdade!" "Não, não é." disse Harry. "Seu irmão sabia como acabar com Você-sabe-quem e ele me ensinou. Eu vou continuar até ter sucesso... ou morrer.
“ Não pense que eu não sei como isto poderia terminar.” “Eu sei disso há anos.” Ele esperou que Aberforth zombasse ou discutisse, mas ele não fez. Ele somente se mexeu. "Nós precisamos entrar em Hogwarts", disse Harry novamente. "Se você não puder nos ajudar, nós iremos esperar até o amanhecer, e o deixaremos em paz, e tentaremos achar um modo nós mesmos. Se você puder nos ajudar... bem, agora seria um excelente momento para mencionar."
Aberforth permaneceu fixo em sua cadeira, enquanto contemplava Harry com os olhos os quais eram tão extraordinariamente parecidos com os de seu irmão. No fim ele limpou a garganta, ficou de pé, caminhou ao redor da pequena mesa, e chegou o retrato de Ariana. "Você sabe o que fazer", ele disse. Ela sorriu, virou, e caminhou para fora, não como pessoas em retratos normalmente fazem, para um dos lados das molduras, mas por um longo túnel que aparecia pintado atrás dela. Eles assistiram a figura dela se retirando até finalmente ser engolida pela escuridão. "Er – o que...?" começado Ron. "Há somente uma maneira agora" disse Aberforth.
" Você deve saber que eles têm todas as antigas passagens secretas vigiadas, ambos os lados, no inicio e fim, dementares ao redor das paredes limites, patrulhas regulares dentro da escola pelo que minhas fontes me contam. O lugar nunca foi tão vigiado. Como você espera fazer qualquer coisa depois de entrar, com Snape sendo o responsável e patrulheiros... bem, é assim que se parece, não é? Você diz que você está preparado para morrer." "Mas, o que...?" disse Hermione, enquanto franzia a testa ao olhar para o quadro de Ariana.
Um ponto branco minúsculo reapareceu ao término do túnel pintado, e agora Ariana estava caminhando de volta para ele, crescendo cada vez mais. Mas agora havia outra agora pessoa com ela, alguém mais alto que ela, que estava mancando, parecendo entusiasmado.
O cabelo dele estava mais comprido do que Harry já tinha visto antes Ele apareceu e lacrimejou. As duas figuras cresceram cada vez mais, até que só suas cabeças e ombros enchessem o retrato. Então tudo se transformou em uma parede com uma pequena porta, e a entrada para um túnel real foi revelada. É dos nossos, seu cabelo estava comprido, a face cortada, o robe rasgado, o Neville Longbottom real escalou e deu um urro de felicidade, saltou abaixo do consolo da lareira e gritou. "Eu sabia que você viria! Eu sabia Harry!"
CRÉDITOS: João Jb.
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