Harry ficou ajoelhado ao lado de Snape olhando baixo para ele, até que de repente uma alta e fria voz falou tão perto deles que Harry pulou e ficou em pé, o frasco estava fortemente apertado em suas mãos, achando que Voldemort havia re-entrado na sala. A voz de Voldemort ecoou das paredes e do chão e Harry percebeu que ele estava falando para Hogwarts e para toda a área ao redor, os moradores de Hogsmeade e todos aqueles que continuavam lutando no castelo puderam escutá-lo claramente, como se ele estivesse ao lado deles, sua respiração atrás de seus pescoços, soprando a morte naquele local.
’ Você lutou’ disse a voz alta e fria ‘bravamente, Lord Voldemort sabe como valorizar a bravura.’
’ Contudo você sustentou uma pesada perda. Se você continuar a resistir a mim, vocês todos vão morrer, um por um. Eu não quero que isso aconteça. Toda derrama de sangue mágico é uma perda e um desperdício.
’ Lord Voldemort é misericordioso. Eu ordeno minhas forças a recuar imediatamente.’
’ Você tem uma hora. Desfrute de sua morte com dignidade. Cuide de seu machucado.
’ Eu falo agora’, Harry Potter, diretamente para você. Você permitiu que seus amigos morressem para você, mais exatamente, me encarar pessoalmente. Eu esperarei por uma hora na floresta proibida. Se, no final dessa uma hora, você não tiver aparecido, se não tiver desistido, a batalha recomeça. Dessa vez, eu entrarei na luta, Harry Potter, e encontrarei você, e punirei todo homem, mulher e criança que escondeu você de mim. Uma hora.’
Rony e Hermione balançaram suas cabeças freneticamente, olhando para Harry.
’ Não dê ouvidos a ele. ‘ Disse Rony.
’ Vai dar tudo certo ‘ disse Hermione descontroladamente ‘ Vamos – Vamos voltar para o castelo, se ele está indo para a floresta, nós precisamos de um plano.’
Ela olhou para o corpo de Snape e correu de volta para a entrada túnel, Rony a seguiu. Harry vestiu a capa de invisibilidade e olhou para Snape. Ele não sabia o que sentir, exceto surpreso pelo jeito como Snape havia sido assassinado e a razão pela qual isso havia sido feito.
Eles voltaram ao túnel. Enquanto nenhum deles falava, Harry desejou saber se Rony ou Hermione ainda poderiam ouvir Voldemort em suas cabeças como ele podia.
Permitiu que seus amigos morressem ao invés de me enfrentar você mesmo. Eu devo esperar por uma hora na Floresta Proibida. Uma hora...
Pacotes pequenos pareciam cobrir de lixo o gramado à frente do castelo .Poderia ser uma hora ou o ter vindo do amanhecer, apesar de ainda estar tudo negro como piche. Os três correram em direção aos degraus de pedra. Um cão solitário, do tamanho de um pequeno barco, jazia em frente deles. Não havia nenhum sinal de Grope ou de seu atacante.
O castelo estava silencioso de uma maneira que nunca havia estado. Não havia flashes de luz, estrondos ou gritos agora. O assoalho do Salão Principal estava banhado de sangue. Havia esmeraldas espalhadas pelo chão, bem como pedaços de mármore e resquícios de madeira lascada.
“ Onde estão todos?” sussurrou Hermione
Rony os conduziu para dentro. Harry continuou na porta de entrada. As mesas das Casas haviam sido retiradas e o Salão estava abarrotado. Os sobreviventes permaneciam em grupos, com seus braços ao redor dos pescoços dos outros. Os feridos estavam sendo tratados por Madame Ponfrey num lugar reservado, com a ajuda de um grupo de apoio. Firenze era o mais ferido deles: por seu flanco vertia sangue em sua costela, de modo que só podia se contorcer, incapaz de ficar de pé.
Os mortos permaneciam enfileirados no meio do Hall. Harry não podia ver o corpo de Fred porque sua família cercava-o. George se ajoelhava à sua cabeça; Sra. Weasley em seu tórax- seu corpo tremendo- e o Sr. Weasley, mexendo no cabelo de seu filho, enquanto lágrimas escorriam de suas bochechas.
Sem dizer uma palavra a Harry, Rony e Hermione se foram. Harry viu Hermione ir ao encontro de Gina, cuja face estva inchada e manchada, e abraçá-la. Rony se juntou a Gui, Fleur e Percy, que tinha seu braço ao redor dos ombros de Rony. Como Gina e Hermione se juntaram à família, Harry pôde ver os corpos próximos ao de Fred: Lupin e Tonks, pálidos, porém, continuando com uma aparência de paz, aparentemente adormecidos sob as tevas do teto encantado.
O Grande Salão parecia voar, ficar menor, como se estivesse sendo comprimido, enquanto Harry e dirigiu à entrada. Ele não pôde tomnar fôlego. Não pôde continuar olhando qualquer um dos outros corpos, vendo quem mais havia morrido por ele. Não conseguia se juntar os Weasley, olhar em seus olhos, já que se, ele tivesse tido uma iniciativa, Fred poderia nunca ter morrido.
Ele se virou e correu para a escada de mármore. Lupin.Tonks. Ele desejou não sentir... Ele desejou poder tirar seu coração, suas vísceras. Tudo aquilo que estava gritando dentro dele.
O castelo estava completamente vazio; até os fantasmas pareciam ter se juntado aos que lamentavam no Salão Principal. Harry correu sem parar, enquanto apertava firmemente o frasco cristalino com os últimos pensamentos de Snape, e lê não parou até se deparar com a gárgula de pedra que guardava o escritório do diretor.
“ Senha?”
“ Dumbledore!”, disse Harry sem pensar, porque era quem ele desejava ver, e sua surpresa foi ver a gárgula revelar a escada em caracol que o levaria ao escritório.
Mas quando Harry adentrou o escritório havia uma mudança, Os retratos pendurados nas paredes estavam vazios. Nenhum diretor parecia o ver, todos pareciam ter desaparecido por entre as pinturas que revestiam o castelo- de modo que eles poderiam ter uma visão do que ocorria fora do castelo.
Harry passou os olhos sem esperança pela moldura deserta de Dumbledore, que estava pendurada diretamente atrás da cadeira do diretor, e então virou de costas para ela. A penseira de pedra ficava no gabinete onde sempre estivera. Harry a colocou na mesa e despejou as memórias de Snape na bacia larga com suas marcas de Runas nas bordas. Uma escapada para dentro da cabeça de outra pessoa seria um alívio abençoado.. Nada que mesmo Snape tenha deixado para ele poderia ser pior que seus próprios pensamentos. As memórias giravam, prateadas, brancas e estranhas, e, sem hesitar, com um sentimento de abandono despreocupado, como se isso por si só fosse aliviar suas mágoas tortuosas, Harry mergulhou.
Ele caiu de cabeça na luz, e seus pés encontraram chão morno. Quando se endireitou, viu que estava em um parquinho quase deserto. Uma única imensa chaminé dominava o horizonte distante. Duas meninas estavam se balançando para frente e para trás, e um menino magro as observava detrás de alguns arbustos. Seus cabelos negros estavam compridos demais e suas roupas tão descombinadas que parecia intencional: calças jeans curtas demais, um casaco velho e roto, grande demais que poderia ter pertencido a um homem adulto e uma camiseta muito estranha que mais parecia um jaleco.
Harry se aproximou do menino. Snape parecia não ter mais que nove ou dez anos, pálido, pequeno, como se sustentado por fios. Havia uma inveja não disfarçada em seu rosto magro enquanto ele observava a mais nova das duas meninas, balançando mais e mais alto que sua irmã.
“ Lilían não faça isso!” gritou a ais velha das duas.
Mas a menina havia se soltado do balanço justamente no ponto mais alto do arco que este fazia e voado pelo ar, literalmente voado, se lançando em direção ao céu com uma enorme gargalhada, e em vez de se esborrachar no asfalto do parque, ela flutuou como uma trapezista pelo ar, ficando em pé muito tempo, e aterrissando com muita leveza.
“ A mamãe disse pra você não fazer isso!”
Petúnia parou seu balanço pelo atrito dos saltos de suas sandálias no chão, fazendo um som quebrado e arranhado, e se levantou num salto, com as mãos nos quadris.
“ Mamãe disse que não é permitido você fazer isso, Lílian!”
“ Mas eu estou bem,” disse Lílian, ainda rindo. “Túnia, olha isso. Vê só o que eu posso fazer.”
Petunia olhou à sua volta. O parque estava deserto, tirando as duas e, ainda que as meninas não soubessem, Snape. Lílian havia pego uma flor caída de um arbusto atrás do qual smape espreitava. Petúnia avançou, evidentemente dividida entre a curiosidade e a reprovação. Lílian esperou até Petúnia estar próxima o suficiente para ver claramente, e então estendeu a palma da mão. A flor estava ali, abrindo e fechando suas pétalas, como uma ostra bizarra com muitos lábios.
“ Pare com isso!” choramingou Petúnia.
“ Não está te machucando,” disse Lílian, mas ela fechou sua mão no botão e o jogou de volta ao chão.”
’ Isso não está certo’ disse Petúnia, mas seus olhos seguiram as flores que voavam para o chão e pousaram sobre elas. ‘Como você faz isso?’ ela completou, e definitivamente havia um quê de súplica em sua voz
’ Isso é óbvrio, não é?’ Snape não podia se controlar, mas pulou fora de trás dos arbustos. Petúnia choramingou e correu de volta para perto do balanço, mas Lílian, apesar de claramente assustada, permaneceu onde estava, Snape pareceu arrependido de seu visual, Um rubor incômodo tomou conta das bochechas pálidas enquanto ele olhava para Lílian.
’ O que é óbvio?’ perguntou Lílian .
Snape tinha um ar de ansiedade e nervosismo. Com uma olhada para a distante Petúnia que agora pairava ao lado dos balanços, ele baixou sua voz e disse, "Eu sei o que você é"
’ O que você quer dizer?’
’ Você é, você é uma bruxa’ sussurou Snape.
Ela parecia ofendida ‘Não é muito educado dizer isso para alguém’
Ela se virou, com o nariz em pé e marchou para o lado de sua irmã.
’ Não’ disse Snape. Ele estava corado agora, e Harry se perguntou porque ele nunca tirava aquele ridiculo casaco, a não ser se fosse porque ele não queria revelar o jaleco ali.
Ele seguiu as meninas num salto, de uma forma ridiculamente parecida com um morcego, como quando mais velho. As irmãs o analisaram, unidas em reprovação, as duas se segurando em uma das barras do balanço, como se fosse o pique.
’ Você é’ Disse Snape para Lilian ‘ Você é uma bruxa, eu estive te assistindo por um momento, mas não a nada de errado com isso. Minha mãe é uma, e eu sou um bruxo.’ A risada de Petúnia foi como água gelada.
’ Bruxo’ ela ganiu , sua coragem havia voltado agora que ela havia se recomposto do choque da inesperada aparição do jovem ‘Eu sei quem você é. Você é o menino Snape! eles moram lá no Spinner's End, perto do rio"’ ela disse a Lílian, e estava evidente em seu tom que ela considerou o endereço uma fraca recomendação. ‘Porque você esteve nos espionando?’
“Não estava espiando,” disse Snape, esquentado e desconfortável com seus cabelos sujos em plena luz do dia. “Não espiaria você, de qualquer forma,” emendou quase cuspindo, “você é uma Trouxa.”
Ainda que Petúnia evidentemente não tivesse entendido a palavra, ela de forma alguma não notaria o tom de voz.
“ Lílian, vamos, nós estamos indo!” ela disse rispidamente. Lílian obedeceu sua irmã na hora, encarando Snape enquanto ia embora. Ele ficou em pé as observando enquanto elas passavam pelo portão do parque, e Harry, o único que ali restou para observá-lo, reconheceu a decepção amarga de Snape, e reconheceu que Snape esteve planejando esse momento por um bom tempo, e que tudo tinha saído errado...
A cena de dissolveu e, antes que Harry tomasse conta, se formou novamente ao seu redor. Ele agora estava em um matagal. Ele podia ver um rio iluminado pelo sol brilhando entre os troncos das árvores. As sombras das árvores faziam uma orla fresca de sombras esverdeadas. Duas crianças sentavam-se uma de frente para a outra, de pernas cruzadas no chão. Snape havia tirado seu casado agora; seu jaleco estranho parecia menos peculiar na meia-luz.
“ E o Ministério pode te punir se você usar magia for a da escola, você recebe cartas.”
“ Mas eu usei magia fora da escola!”
“ Nós não temos problema. Não temos nossas varinhas ainda. Eles não pegam no seu pé quando você é criança e não tem como controlar. Mas uma vez que você fizer 11 anos, aí tem que ser mais cuidadoso.”
Houve um curto silêncio. Lílian havia pego um graveto caído e o balançou pelo ar, e Harry soube que ela estava imaginando fagulhas brilhantes saindo de sua ponta.
Então ela derrubou o graveto, se inclinou na direção do menino e disse, “Isso é verdade, né? Não é uma brincadeira? Petúnia fica dizendo que você está mentindo pra mim. Petúnia diz que não existe uma Hogwarts. Isso é real, não é?”
“é real para a gente,” disse Snape. “Não para ela. Mas nós vamos receber a carta, você e eu.”
“ Verdade?” sussurrou Lílian.
“ Definitivamente,” disse Snape, e mesmo com seu cabelo mal cortado e sua roupas estranhas, ele parecia estranhamente uma figura impressionante espalhado na fremte dela, com a certeza e confiança de seu destino.
“ E irá realmente chegar por coruja?” Lílian sussurrou.
Normalmente, disse Snape. “Mas você é nascida trouxa, então alguém da escola terá de vir e explicar para seus pais.”
“ Faz alguma diferença, ser nascida-trouxa?”
Snape hesitou. Seus olhos negros, ávidos numa melancolia esverdeada, se movimentaram sobre a tez pálida, os cabelos ruivos escuros”
“ Não” ele disse. “Não faz diferença alguma.”
“Ó timo,” disse Lilly. Estava claro que ela estava preocupada.
’ Você tem muita magia’ disse Snape ‘ Eu vi isso. Todo o tempo que eu estava assistindo você...’
A voz dele foi sumindo; ela não estava escutando, mas havia se deitado no chão coberto de folhas e estava olhando a multidão de folhas sobre sua cabeça. Ele a observou com a mesma cobiça com que a havia observado no parquinho.
“ Como estão as coisas na sua casa?” Lílian perguntou.
Uma leve ruga apareceu entre os olhos dele.
“ Bem.” Ele disse.
“ Eles não estão mais brigando?”
“ Ah sim, eles estão brigando,” disse Snape. Ele pegou uma mão cheia de folhas e começou a rasgá-las, aparentemente sem perceber o que estava fazendo. “Mas daqui a pouco tempo eu vou embora.”
“ Seu pai não gosta de magia?”
“ Ele não gosta de quase nada, na verdade,” disse Snape
“ Severo?”
Um pequeno sorriso torceu os lábios de Snape quando ela disse seu nome.
“ Oi?”
“ Me conte sobre os dementadores de novo.”
“ Por que você quer saber sobre eles?”
“ Se eu usar magia fora da escola – “
“ Eles não vão te entregar para os dementadores por isso! Dementadores são para pessoas que fazem coisa realmente ruins. Eles guardam a prisão dos bruxos, Azkaban. Você não vai acabar indo pra Azkaban, você é muito – “
ele ficou rubro e rasgou mais folhas. Então um barulho de folhas rachando atrás de Harry o fez se virar: Petúnia, se escondendo atrás de uma árvore, havia perdido equilíbrio.
“ Túnia!” disse Lílian, com surpresa e um ar de boas vindas em sua voz, mas Snape havia se levantado em um salto.
“ Quem está espiando agora?” ele gritou. “O que você quer?”
Petúnia estava sem fôlego, surpresa ao ter sido pega. Harry podia vê-la tendo dificuldades em achar algo ofensivo para dizer.
” O que é isso que você está vestindo, de qualquer forma?” ela disse apontando para o peito de Snape. “A blusa da sua mãe?”
Houve um estrondo. Um galho sobre a cabeça de Petúnia tinha caído. Lílian gritou. O galho atingiu Petúnia no ombro, e ela cambaleou para trás e irrompeu em lágrimas.
“ Túnia!”
Mas Petúnia estava correndo para longe. Lílian se voltou para Snape.
“ Você fez isso acontecer?”
“ Não.” Ele parecia ao mesmo tempo insolente e assustado.
“ Você fez!” Ela estava se afastando dele. “Você fez! Você a machucou!”
“ Não – não, eu não fiz isso!”
Mas a mentira não convenceu Lílian. Depois de um último olhar de reprovação, ela correu do pequeno matagal atrás de sua irmã, e Snape ficou parecendo atordoado e confuso...
E a cena se formou novamente. Harry olhou à sua volta. Ele estava na plataforma nove e três quartos, e Snape estava a seu lado, levemente encurvado, próximo a uma mulher magra, pálida, de aspecto azedo, que o lembrava muito. Snape estava encarando uma família de quatro pessoas não muito distante. As duas meninas estavam pouco longe dos pais. Lílian parecia estar implorando com a irmã. Harry se aproximou para ouvir.
” Eu sinto muito, Túnia, sinto muito! Ouça – “ ela pegou a mão de sua irmã e segurou com firmeza, mesmo que Petúnia tentasse se soltar. “Talvez uma vez que eu esteja lá – não, escute, Túnia!” Talvez quando eu estiver lá, eu possa conversar com o professor Dumbledore e persuadi-lo a mudar de idéia!”
“ Eu – não – quero – ir!” disse Petúnia, e ela puxou de volta sua mão do aperto de sua irmã. “Você acha que eu quero ir pra um castelo idiota e aprender a ser uma – uma...”
Seus olhos pálidos giraram para a plataforma, sobre os gatos miando nos braços de sés donos, sobre as corujas batendo asas e piando umas para as outras em suas gaiolas, sobre os alunos, alguns já em seus longos trajes, carregando as bagagens no Trem vermelho escarlate ou então cumprimentando uns aos outros com gritos felizes depois de um verão distantes.
” – você acha que eu quero ser uma – aberração?”
Os olhos de Lílian se encheram de lágrimas conforme Petúnia obtinha sucesso em livrar sua mão.
“ Eu não sou uma aberração,” disse Lílian. “Isso é algo horrível de se dizer.”
“É pra onde você está indo,” disse Petúnia com acidez. “Uma escola especial para aberrações. Você e aquele menino dos Snape... bizarros, é isso que vocês são. É bom que vocês sejam separados das pessoas normais. É para a nossa segurança.”
Lílian olhou na direção de seus pais, que estavam olhando pela plataforma com um ar de satisfação do fundo do coração, como se bebendo a cena. Então ela olhou de volta para Petúnia, e sua voz era baixa e firme.
“ Você não achava que era uma escola de aberrações quando escreveu para o diretor e implorou para ele aceitá-la.”
Petúnia ficou rubra.
“ Implorar? Eu não imploro!”
“ Eu vi a resposta dele. Foi muito gentil.”
“ Você não devia ter lido – “ sussurrou Petúnia, “aquilo era privado – como pôde – “
Lília se entregou quando olhou meio de lado para onde Snape estava esperando, próximo. Petúnia engasgou.
“ Aquele menino encontrou! Você e aquele menino estavam espiando em meu quarto!”
“ Não, não espiando – “ agora Lílian estava na defensiva “Severo viu o envelope, e ele não podia acreditar que um Trouxa pudesse ter contatado Hogwarts, é só isso! Ele diz que deve haver magos trabalhando disfarçados nos correios que tomam conta de – “
“ Aparentemente os magos metem seus narizes em todo lugar!” disse Petúnia, agora tão pálida quando esteve ruborizada. “Aberração!” ela disparou para a irmã e correu para onde seus pais esperavam…
A cena dissolveu-se mais uma vez. Snape corria por um corredor do Expresso de Hogwarts enquanto este viajava pelo campo. Ele já tinha vestido suas vestes da escola, tinha talvez agarrado-se a primeira oportunidade de livrar-se de suas horrorosas roupas trouxas, Finalmente ele parou, do lado de fora de uma cabine na qual um grupo de meninos desordeiros estava conversando. Apertada em um assento no canto estava Lily, sua face comprimida contra o vidro da janela.
Snape abriu a porta da cabine e sentou-se do lado oposto de Lily. Ela lançou-lhe um olhar e logo voltou-se novamente para a janela. Ela estivera chorando.
“ Eu não quero falar com você,”ela disse em uma voz apertada.
“ Por que não?”
“ Petúnia me odeia. Porque nós vimos a carta do Dumbledore.”
“ E daí?”
Ela olhou-o com imenso desgosto.
“ Ela é minha irmã!”
“ Ela é só uma –“ Ele se pegou rapidamente; Lily, ocupada demais tentando limpar seus olhos sem que notassem, não o ouviu.
“ Mas nós estamos indo!”ele disse incapaz de conter a excitação em sua voz. “É isso! Nós estamos indo para Hogwarts!”
Ela assentiu, esfregando seus olhos, mas apesar de si mesma ela deu um meio sorriso.
“É melhor que você vá para a Sonserina,” disse Snape, encorajado por ela ter se animado um pouco.
“ Sonserina?”
Um dos garotos dividindo a cabine, que não tinha mostrado o menor interesse nem em Lily nem em Snape até aquele momento, olhou ao redor, ao daquela palavra. Harry que estivera inteiramente focado nos dois ao lado da janela, viu seu pai: pequeno, cabelos negros, como Snape, mas com um ar indefinível de quem tinha sido bem cuidado, até adorado, algo que Snape obviamente não possuía.
“ Quem quer cair na Sonserina? Eu acho que eu abandonaria, você não?”, James perguntou ao garoto no assento oposto ao seu, e Harry com um sacolejo notou que era Sirius. Sirius não sorriu.
“ Toda minha família esteve na Sonserina.”ele disse.
“ Oh,”disse James,“e eu que pensei que você parecia um cara legal!”
Sirius riu.
“ Talvez eu rompa com a tradição. Para onde você vai se puder escolher?”
James ergueu uma espada imaginária,
“ Grifinória, onde se alojam os de bravo coração! Como meu pai.”
Snape emitiu um pequeno barulho destoante. James virou-se para ele.
“ Você tem algum problema com isso?”
“ Não,”disse Snape, embora seu pequeno som de desprezo o contradissesse. “Se você prefere ser musculoso do que ser esperto –“
“ Para onde você espera ir, uma vez que não é nenhum dos dois?”intrometeu-se Sirius.
James gargalhou. Lily sentou-se, bem incomodada, e olhou para James e Sirius com desgosto.
“ Venha, Severus, vamos achar uma nova cabine.”
“ Ooooo...”
James e Sirius imitaram a elevada voz de Lily; James tentou fazer com que Snape tropeçasse ao passar.
“ Vejo você por aí, Snivellus!”uma voz chamou enquanto a porta da cabine se fechava...
A cena dissolveu mais uma vez...
Harry estava atrás de Snape, enquanto eles encaravam as iluminadas mesas das Casas, alinhadas com faces enlevadas. Então a Professora McGonagall disse, “Evans, Lily!”
Harry assistiu sua mãe andar com as pernas tremendo e sentar-se no pequeno banco. A Professora McGonagall colocou o Chapéu Seletor na cabeça dela e quase um segundo depois de ter tocado a cabeça dela, o chapéu anunciou, “Grifinória!”
Harry escutou Snape deixar escapar um pequeno gemido. Lily retirou o chapéu, devolveu-o a McGonagall, então dirigir-se apressadamente até os animados Grifinórias, mas enquanto ela ia ela tornava a olhar para Snape, e havia um triste e pequeno sorriso no rosto dela. Harry viu Sirius se mover para abrir espaço para ela. Ela olhou-o uma vez, aparentemente reconheceu-o do trem, cruzou seus braços, e firmemente virou as costas para ele.
A seleção continuou. Harry assistiu Lupin, Pettigrew e seu pai se juntarem a Lily e Sirius na mesa da Grifinória. Até que finalmente faltava selecionar apenas cerca de uma dúzia de estudantes, a Professora McGonagall chamou Snape. Harry caminhou com ele até o banco, assistiu o chapéu ser ponto na cabeça dele. “Sonserina!” anunciou o Chapéu Seletor.
E Severus encaminhou-se para o lado oposto do Salão, para longe de Lily, para onde os Sonserinos o felicitavam, para onde Lucius Malfoy com um distintivo de monitor no peito, bateu nas costas de Snape, enquanto este sentava-se ao lado dele.
Lily e Snape estavam caminhando pelo pátio do castelo, evidentemente discutindo. Harry se apressou a aproximar-se deles, para escutá-los. Alguns anos pareciam ter transcorrido desde a Seleção.
“ ...achei que nós fossemos amigos?” Snape estava dizendo. “Melhores amigos?’
“ Nós somos, Sev, mas eu não gosto das pessoas com quem você está andando! Desculpe-me, mas eu detesto Avery e Mulciber! Mulciber! O que você vê nele, sev, ele é esquisito! Você sabe o que ele tentou fazer com Mary McDonald outro dia?”
Lily alcançara um pilar e se apoiara contra ele, olhando para cima, encarando o rosto fino, pálido.
“ Aquilo não foi nada,”disse Snape. “Foi uma brincadeira, só isso –“
“ Foi Magia Negra, e se você acha isso divertido –“
“ E o que você diz das coisas que Potter e seus amigos to sempre aprontando?”exigiu Snape. Ele ficava vermelho enquanto dizia isso, incapaz ao que parecia de esconder seu ressentimento.
“ O que tem o Potter com isso?”disse Lily.
“ Eles escapam durante a noite, Tem algo estranho com esse Lupin. Para onde ele vai sempre?”
“ Ele está doente,”disse Lily. “Eles dizem que ele é doente –“
“ Todo mês durante a lua cheia?”disse Snape.
“ Conheço sua teoria,”disse Lily, e ela soava fria. “Por que você está tão obcecado com eles? Por que se importa com o que eles fazem durante a noite?”
“ Eu estava somente tentando mostrar a você que eles não são tão maravilhosos quanto todos pensam que são.”
A intensidade do olhar dele fez com que ela corasse.
“ Eles não usam Magia Negra, contudo.”
Ela abaixou a voz. “E você está sendo realmente mal agradecido. Eu ouvi o que aconteceu na outra noite. Você foi escondido até o Sagüeiro Lutador, e James Potter salvou você do que quer que esteja lá embaixo –“
A cara inteira de Snape se contorceu e ele balbulciou, "Salvo? Salvo? Você pensa que ele estava brincando de herói? Ele estava salvando o próprio pescoço e de seus amigos também! Você não está indo -- Eu não deixarei você --"
" Me deixar? Me deixar?
Os olhos brilhantes de Lily pareciam fendas. Snape recuou de imediato.
" Eu não quis dizer -- Eu apenas não a quero ver saindo com um tolo -- Ele gosta de você, James Potter gosta de você!" As palavras saiam arrebatadas contra o seu controle. "E ele não é... todos pensam... grande herói de quadribol --" A amargura e o desagrado de Snape o faziam incoerente, e as sombrancelhas de Lily estavam viajando cada vez mais perto de sua testa.
" Eu sei que James Potter é um arrogante apanhador(não é bem isso mas o sentido é esse)," ela disse, cortando Snape. "Eu não preciso que você me fale isso. Mas a idéia de humor de Mulciber e de Avery é diabólica. Diabólica, Sev. Eu não entendo como você pode ser amigos deles.
Harry duvidou que Snape sequer tenha ouvido as críticas dela a Mulciber e Avery. No momento que ela insultou James Potter, seu corpo inteiro estava relaxado, e enquanto eles caminhavam havia um novo salto no andar de Snape...
E a cena se dissolveu...
Harry observou novamente Snape deixar o Salão Principal após seus NOM's de Defesa Contra as Artes das Trevas, e observou como ele vagueou para fora do castelo e sentou-se inadvertidamente perto árvore onde James, Sirius, Lupin e Pettigrew entavam sentados em baixo. Mas Harry manteve distância dessa vez, porque ele sabia o que aconteceia depois, James teria suspendido Severus no ar e ridicularizado ele; ele sabia o que havia sido feito e dito, e não lhe deu nenhum prazer ouvir isso novamente... Ele observou Lily se juntar so grupo e sair em defesa de Snape. Distante ele ouviu Snape disparar nela sua humilhação e sua fúria, a palavra imperdoável: Sangue-sujo"
A cena mudou...
" Eu sinto muito."
" Eu não estou interessada."
" Eu sinto muito."
" Poupe-me"
Já era noite. Lily, que estava usando um vestido, sustentava seus braços cruzados em frente ao retrato da mulher gorda, entrada da torre da Grifinória.
" Eu somente vim aqui porque Mary me disse que você estava ameaçando dormir aqui.
" Eu estava. E eu teria dormido. Eu nunca quis chama-la de sangue-ruim, eu apenas--"
" Deixou escapar?" Não havia misericórdia na voz de Lily. "Está muito tarde" Eu produzi desculpas por você durante anos. Nenhum dos meus amigos entende porque eu falo com você. Você e seus preciosos amigos Comensais da Morte -- pra você ver, você nem ao menos nega isso. Você não nega porque você é tudo o que aparenta ser! Você mal pode esperar para se juntar a Você-sabe-quem,não é mesmo?
Ele abriu a boca, mas fechou sem dizer uma palavra.
" Eu não posso mais fingir. Você escolheu o seu caminho, e eu escolhi o meu."
" Não -- escute, eu não quis te chamar--"
" --me chamar de sangue-ruim? Mas você chama todos com linhagens iguais a minha de sangue-ruim, Severus. Porque comigo seria diferente?
Ele lutou pra se manter a margem do discurso, mas com um olhar desdenhoso ela se virou e passou através do buraco do retrato...
A cena se dissolveu novamente, e demorou um pouco mais a se formar... pareceu que Harry estava voando através de formas e cores até que seu ambiente se solidificou de novo e ele se levantou em uma colina onde era frio e estava escuro. O vento apitava através das folhas das poucas árvores. O Severo adulto estava ofegante, ligando o local, com uma varinha estreita em sua mão, esperando alguma coisa ou para alguém...
Seu medo contaminou Harry também, embora ele soubesse que não podia haver malefício para ele, e ele olhava acima dele esperando que o que Snape estava esperando...
Então como um sego ele jogou um facho de luz através do ar. Harry pensou que era um relâmpago, mas Snape tinha caído, e sabia que sua varinha tinha voado para longe dele.
“ Não me mate!!!”
“ Não é essa a intenção! “
Qualquer som que Dumbledore tinha feito ao aparatar, tinha sido encoberto pelo som do vento nas folhas.
Ele se firmou antes de Snape se arrumar com as roupas em frangalhos, e seu rosto estava iluminado por uma luz vinda da varinha.
“ Bem, Severus? Que mensagem Lorde Voldemort tem pra mim?”
“ Não, não é nenhuma mensagem, vim aqui por conta própria”, disse apertando as mãos.. o olhar dele estava um pouco ‘louco’, tentando ajeitar seu cabelo preto voando em seu redor.
“ Eu venho aqui com um aviso – não mandado por voldemort – por favor...”
Dumbledore fez sua varinha cintilar. Ainda que folhas estivessem voando através da noite e o silêncio caído no local, Dumbledore e Snape estavam encarando um ao outro.
Que aviso poderia um comensal da morte trazer para mim?
“ A profecia... a profecia... Trewlaney…”
“ Ahn sim...”, disse Dumbledore.
“ Quanto você relatou ao Lorde Voldemort? “
“ Tudo!!! Tudo o que eu ouvi! Disse Snape. Que é porque – é por esta razão – ele pensa que se refere a Lílian Evans!”
“ A profecia não se refere a uma mulher”, disse Dumbledore. “Falou de um menino nascido no final de julho...”
“ Você sabe o que significa! Ele pesou que significava seu filho, ele está indo atrás dela – vai matá-los todos –!”
“ E se ela significa tanto para você, disse Dumbledore, talvez Lorde Voldemort a pouparia para você? Você não poderia pedir em favor da mãe, em troca do filho?”
“ Eu pedi, eu pedi ...”
“ Você me enoja” disse Dumbledore, e Harry nunca havia ouvido tanto desgosto em sua voz. Snape pareceu se encolher um pouco, “você não se importa então com as morte do marido e do filho dela? Eles podem morrer se você conseguir o que você quer?”
Snape não disse nada, ele apenas olhou para Dumbledore.
“ Esconda todos eles então ele. Mantenha-os a salvo, por favor.”
“ E o que você me daria em troca Severus?”
“ Em troca”, disse Snape agarrado a Dumbledore, e Harry esperou que ele protestasse, mas depois de um longo momento ele disse, qualquer coisa.
O hilltop sumiu, e harry estava no escritório de Dumbledore, e algo estava fazendo um som terrível, como um animal. Snape estava sentado em uma cadeira e Dumbledore estava parado a sua frente. Depois de um momento ou dois. Snape levantou seu rosto e ele parecia como um homem que havia vivido centenas de anos de miséria desde deixaram as colinas
“ Eu pensei... que você iria mantê-la a salvo.”
“ Ela e Thiago confiaram na pessoa errada disse Dumbledore, assim como você Severus. Você não esperava que Lord Voldemort iria poupá-la?”
A respiração de Snape era superficial.
“ O menino dela sobreviveu”, disse Dumbledore.
“ O filho dela vive, ele tem os olhos dela, você lembra do brilho e da cor dos olhos de Lílian Evans, eu penso? “
“ NÃOO!!!”, gritou Snape, “estão mortos”.
“ Isso é o remorso Severus?”
“ Eu desejo, eu quero estar morto.”
“ E que uso isso teria para qualquer um?”, disse Dumbledore friamente, “se você amava Lílian Evans, então seu caminho a frente está limpo.”
Snape parecia sucumbir pela tamanha dor e as palavras de Dumbledore pareceram demorar um longo tempo para atingi-lo.
“ O-- o que você quer dizer?”
“ Você sabe como e porque ela foi morta, faça com que isso não seja em vão, me ajude a proteger o filho de Lílian.”
“ Ele não precisa de proteção agora que o Lorde se foi.”
“ O Lorde das trevas vai retornar, e Harry Potter vai estar em grande perigo quando isso acontecer.”
Houve uma grande pausa, e lentamente Snape recuperou o controle sobre si mesmo, controlando sua própria respiração, por fim ele disse, “muito bem, muito bem. Mas nunca conte nada, Dumbledore! Isto deve ficar entre nós! Jure! Eu não posso... especialmente do filho do Potter, eu quero a sua palavra.”
“ Minha palavra Severus, de que eu nunca irei revelar o melhor de você?” disse Dumbledore olhando baixo para o rosto feroz e angustiado de Snape. “Se você insiste..”
O escritório se dissolveu mas se reformou instantaneamente. Snape estava andando pra cima e pra baixo em frente de Dumbledore.
Medíocre e arrogante como o seu pai, um quebrador de regras, deleitando-se em se achar famoso, impertinente.
“ Você vê o que você quer ver Severus”, disse Dumbledore, sem tirar os olhos de uma cópia do transfiguração hoje. “Outros professores dizem que o garoto é modesto, amável e razoavelmente talentoso. Pessoalmente, eu acho ele uma criança encantadora.”
Dumbledore virou a página e disse sem olhar pra cima, “você não quer manter os olhos no Quirrell?”
Agora tudo estava escuro, Snape e Dumbledore estavam perto da entrada do hall, enquanto as últimas pessoas passaram por eles em seu caminho para a cama.
“ Bem?”, murmurou Dumbledore.
“ A marca de Karkaroff está se tornando mais negra também, ele está em pânico, ele teme retaliação, você sabe o quanto ele ajudou o ministério depois da queda do Lorde das Trevas.” Snape olhou de perfil o nariz torto de Dumbledore. “Karkaroff pretende fugir se a marca queimar.”
“ Ele pretende?”, disse Dumbledore mansamente, enquanto Fleur Delacour e Roger Davies vinham dos terrenos. “E você está tentado a ir junto com ele?”
“ Não”, disse Snape, seus olhos pretos olhando para as figuras de Fleur e Roger, “eu não sou tão covarde.”
“ Não”, concordou Dumbledore, “você é um homem muito mais corajoso que Igor Karkaroff”.
Ele foi embora deixando Snape olhando bobo.
E agora Harry estava no escritório do diretor novamente, era noite, e Dumbledore estava caído na cadeira parecida com um trono atrás da mesa semi—consciente. Sua mão direita estava jogada de lado, enegrecida e queimada. Snape estava murmurando encantamentos, apontando sua varinha para a mão, enquanto com a mão esquerda ele pegou um globo cheio de uma poção dourada e fez Dumbledore engolir. Depois de um momento ou dois os olhos de Dumbledore se mexeram e abriram.
“ Porque”, disse Snape sem rodeios, “por que você colocou aquele anel? Isto carrega uma maldição, com certeza você sabia disso. Porque encostar nisso?”
O anel de Marvolo Gaunt estava pousado sobre a mesa de Dumbledore, ele estava quebrado, a espada de Grifinória estava do lado.”
“ Eu fui um tolo, fui tentado...”
“ Tentado pelo que?”
Dumbledore não respondeu.
“É um milagre que você tenha conseguido voltar aqui!”, Snape disse furioso. “Esse anel carregava uma maldição de poder extraordinário, conte-la é tudo o q nós podemos fazer, eu tranquei a maldição em uma mão por um tempo.”
Dumbledore levantou sua enegrecida e inútil mão e examinou- a com a expressão de alguém que mostra uma curiosidade interessante.
“ Você fez muito bem Severus, quanto tempo você acha que eu tenho?”
O tom de Dumbledore era de conversa, ele parecia pedir por uma previsão do tempo, Snape hesitou, e então disse, “eu não posso dizer com certeza, talvez um ano. Não existe nada que segure um encantamento pra sempre. Eventualmente isso ira se soltar, esse é o efeito da magia com o tempo.”
Dumbledore sorriu, as noticias de que ele tinha menos de um ano para viver pareciam ter um pouco de conformidade.
“ Eu sou afortunado, extremamente afortunado, por que eu tenho você Severus.”
“ Se você tivesse me chamado um pouco mais cedo eu poderia ter feito mais, ganho mais tempo pra você!”, disse Snape furiosamente. Ele olhou para baixo para o anel quebrado e para a espada. “Você pensou que quebrar o anel quebraria a maldição?”
“ Algo como isso... eu estava delirando, sem dúvida...”, disse Dumbledore com um suspiro se recostando em sua cadeira, “Bem, isso faz as coisas muito mais fáceis”.
Snape olhou perplexo. Dumbledore sorriu.
“ Eu me refiro ao plano que Lorde Voldemort tem sobre mim. O plano dele de mandar o pobre menino Malfoy me matar.”
Snape se sentou na cadeira que Harry havia ocupado por tanto tempo. Harry poderia dizer que ele queria ouvir mais sobre a mão amaldiçoada de Dumbledore, mas the não o fez.
“ O Lorde das Trevas não espera que Draco consiga, isso é apenas uma punição pelas falhas recentes do Lucius, uma tortura lenta para os parentes do Draco, enquanto eles assistem ele falhar e pagar o preço.”, disse Snape.
“ Em resumo, o garoto tem uma sentença de morte sobre ele assim como eu tenho”, disse Dumbledore. “Agora, eu devo eu devo presumir que o sucessor do trabalho caso Draco falhe é você?”
Houve uma pequena pausa
“ Esse, eu penso, é o plano de Lorde.”
“ Lorde Voldemort enxerga um futuro próximo em que ele não precisará de um espião em Hogwarts? “
“ Ele acredita que a escola vai estar logo sobre o seu comando sim.”
“ E se ela cair em suas mãos”, disse Dumbledore, eu tenho a sua palavra de que você fará tudo que estiver ao seu alcance para proteger os estudantes de Hogwarts?”
Snape deu uma confirmação com a cabeça.
“ Bom, agora, sua maior prioridade será descobrir o que Draco está fazendo. Um adolescente assustado é um perigo para os outros como é para si mesmo. Ofereça ajuda e direção, ele deve aceitar, ele gosta de você.”
“ Muito menos depois que seu pai foi pego. Draco me culpa, ele acha que eu roubei a posição de Lucius.”
“ Do mesmo modo, eu estou menos preocupado comigo do que com as vitimas acidentais que podem ocorrer nas tentativas do garoto. Por ultimo, é claro, existe apenas mais uma coisa que devemos fazer para livrar o garoto das garras do Lorde Voldemort.”
Snape levantou seus olhos e em seu tom sarcástico e perguntou, “você está pretendendo deixar ele te matar?
Certamente não, VOCÊ deve me matar
Foi um longo silêncio, quebrado apenas por um ruído estalado. A fênix Fawkes estava mordendo um pouco de alpiste.
“ Você gostaria que eu fizesse agora?” perguntou Snape, sua voz pesada com ironia. “Ou gostaria de alguns momentos para compor um epitáfio?”
“ Oh, não ainda,” disse Dumbledore, sorrindo. “Eu ouso dizer que o momento aparecerá na hora certa. Levando em conta o que foi dito essa noite” ele indicou sua ferida mão "nós podemos estar certos de que acontecerá dentro de um ano”.
” Se você não se preocupa em morrer,” -disse Snape aproximando-se “porque não deixa Draco fazer isso?”
” A alma desse garoto ainda não está danificada.” Disse Dumbledore. “Eu não gostaria que se rasgasse por minha causa.”
“ E a minha alma, Dumbledore? E a minha?”.
“ Só você sabe se feriria sua alma evitar que um velho homem sofra dor e humilhação.” Disse Dumbledore. “Eu peço esse grande favor a você, Severo, porque minha morte está próxima tão certa quanto o fato de que os Chudley Cannons ficarão no fundo da liga. Eu confesso que eu preferiria uma saída rápida e indolor, ao caso bagunçado e alongado que seria se Greyback estivesse envolvido, por exemplo – Eu ouvi que Voldemort esteve recrutando ele? Ou a querida Bellatrix, que gosta de jogar com a comida antes de comê-la.”
Seu tom era claro, mas seus olhos azuis perfuravam Snape da mesma forma que frequentemente perfuravam Harry, como se a alma que discutiam era visível a ele. Por último assentiu brevemente. Dumbledore pareceu satisfeito.
“ Obrigado, Severo…”
O escritório desapareceu e agora Snape e Dumbledore estavam dando uma volta juntos nas terras desertas do castelo pelo crepúsculo.
“ O que você tem feito com o Potter, todas essas noites em que vocês estão juntos?” - Snape perguntou abruptamente.
Dumbledore olhou cansado.
“ Por quê? Você não está tentando dar-lhe mais detenções, Severo? Logo o garoto terá gasto mais tempo com detenções do que fora delas!”
“ Ele é seu pai outra vez -”
" Nos olhos, talvez, mas em sua natureza mais profunda é muito mais como sua mãe. Eu gasto o tempo com Harry porque eu tenho coisas a discutir com ele, informação que eu devo lhe dar antes que seja tarde de mais."
“ Informação” repetiu Snape “Você confia nele... Você não confia em mim!”
“ Isso não é questão de confiança! Eu tenho, como você deve saber, tempo limitado. É essencial que eu dê ao menino informação para ele fazer o que necessita fazer.”
” E porque eu não posso ter a mesma informação?”
“ Eu prefiro não colocar meus segredos em uma única cesta, particularmente não numa cesta que gasta muito tempo arriscando-se no círculo do Lorde das Trevas.”
” Que eu faço às suas ordens!”
“ E você o faz extremamente bem. Não pense que eu não estimo o perigo constante em que você se coloca, Severo. Para dar a Voldemort o que aparenta ser valiosa informação enquanto retém o essencial é um trabalho que eu não confiaria a ninguém a não ser a você!”
” Contudo você confia muito mais em um garoto que é incapaz de utilizar a Oclumência, cuja mágica é medíocre, e que tem direto conexão com a mente do Lorde das Trevas!”
“ Voldemort teme essa conexão.” disse Dumbledore. “Não foi há muito tempo atrás que ele teve uma pequena prova do que significa de verdade compartilhar a sua mente com a do Harry significa. Foi uma dor tal como ele nunca experimentou. Tenho certeza de que não tentará possuir Harry outra vez. Não dessa maneira.”
“ Eu não entendo.”
“ A alma de Lorde Voldemort, dividida como é, não pode ter contato com uma alma como a do Harry. É como se a língua estivesse grudada em uma chapa de metal congelada, como se a carne estivesse em chamas.”
” Almas? Nós estávamos falando de mentes!”
“ No caso de Harry e Lorde Voldemort, falar de uma coisa é falar da outra.”
Dumbledore olhou de relance ao redor para certificar-se de que estavam sozinhos. Estavam próximos da floresta proibida agora, mas não havia nenhum sinal de ninguém perto deles.
“ Depois que você tiver me matado, Severo –“
” Você se recusa dizer a mim qualquer coisa, contudo você espera esse pequeno serviço de mim!” –grunhiu Snape e uma raiva real alargou-se em sua cara fina.
“ Você conta com muita coisa, Dumbledore! Talvez eu tenha mudado de idéia!”
Você me deu sua palavra, Severo. E enquanto nós estivermos falando de serviços que você deve a mim, eu penso que você concordou em manter-se de olho no seu amigo Sonserino?"
Snape olhou irritado, revoltado.
" Venha ao meu escritório está noite, Severo, às onze, e você não se queixará que eu não tenho nenhuma confiança em você."
Estavam de volta ao escritório de Dumbledore, na obscuridade das janelas, e em silencioso. Fawkes estava sentado tão silenciosamente como Snape que não havia se sentado ainda porque Dumbledore andava em volta dele, falando.
" Harry não deve saber, não até o último momento, não até que esteja necessário, se não como poderia ter a força para fazer o que deve ser feito?"
" Mas o que ele deve fazer?"
" Isto é entre o Harry e eu. Escute com atenção, Severo. Virá logo após a minha morte. Não discuta, não interrompa! Virá uma época em que Lorde Voldemort temerá pela vida de sua serpente."
" A Nagini?" - Snape olhou atônico.
" Precisamente. Se vier uma época em que Lorde Voldemort parar de colocar essa serpente para suas oferendas e passar a mantê-la segura do lado dele sob proteção mágica, então, eu penso que será seguro dizer a Harry."
" Dizer a ele o quê?"
Dumbledore respirou fundo e fechou os olhos.
“ Dizer a ele que na noite em que Voldemort tentou matá-lo, quando Lily colocou sua própria vida entre eles como um escudo, a maldição da Morte se voltou para Lorde Voldemort e um fragmento de sua alma foi separada do resto e se alojou na única alma viva naquele local. Uma parte de Lorde Voldemort vive dentro de Harry, e é isso que dá a ele o poder de falar com as cobras e uma conexão com a mente de Lorde Voldemort a qual ele nunca entendeu. E enquanto esse fragmento de alma perdido por Voldemort continuar atado e protegido em Harry, Lorde Voldemort não pode morrer.”
Harry pareceu estar assistindo os dois homens do final de um longo túnel, eles estavam tão longe dele, suas vozes ecoando estranhamente em seus ouvidos.
“ Então o garoto...o garoto deve morrer?”, perguntou Snape calmamente
“ E o próprio Voldemort deve fazer isso Severo. Isso é essencial”
Outro longo silêncio. E então Snape disse “Eu pensei...depois de todos esses anos ....que nós estávamos protegendo ele por ela. Por Lily”
Nós temos o protegido por causa que é essencial ensiná-lo, a crescer, a deixá-lo tentar suas forças, disse Dumbledore, seus olhos ainda estavam apertados. Enquanto isso, a conexão entre eles cresce cada vez mais forte, como um parasita em crescimento. Algumas vezes eu tenho pensado se ele suspeita de si mesmo.
Se eu o conheço, ele terá organizado as coisas de modo que quando ele encontrar sua morte, será verdadeiramente o final de Voldemort”
Dumbledore abriu seus olhos. Snape olhou para ele horrorizado.
Nós o temos mantido vivo para que ele possa morrer em qualquer momento?”
Não, parecendo chocado, Severus. Quantos homens e quantas mulheres ele já matou?
Somente aqueles que eu não pude salvar, disse Snape. Ele parou. “Você me usou”.
“ como?”
Eu tenho espionado para você e mentido por você, posto minha vida em perigo por você. Cada coisa foi supostamente para manter o filho de Lílian Potter seguro.
Agora você me diz você tem estado educando-o ele como um porco para matança.
“ Mas isso é necessário Severus,” disse Dumbledore gravemente. “Você tem ajudado a proteger o garoto afinal de contas?
“ Por ele?” Gritou Snape. “Expecto Patronum!!”
De sua varinha saiu um um fluido prateado. Ela saiu do chão do escritório, e vez uma ligação através do escritório, saindo através da janela...
Dumbledore olhou para ela voando e se afastando, e com um brilho de prata desvanecendo, ele tornou a olhar para Snape, e seus olhos estavam cheios de lágrimas.
Depois de todo este tempo?
“ Sempre” disse Snape.
E a cena se modificou. Agora Harry viu Snape conversando com o retrato de Dumbledore atrás de sua mesa.
você terá de dar a Voldemort a data correta da partida do seu tio e da sua tia, disse Dumbledore. Para não haver nenhuma suspeita, quando Voldemort acredita que você está tão bem informado. Contudo, você precisa criar uma desconfiança; que eu penso, que deve dar a Harry segurança. Tente confundir Mundungus Fletcher. E Severus, se você for forçado a fazer parte da perseguição, não se esqueça de atuar convincentemente... Eu estou contando com você para lembrar a Lord Voldemort, como longas são as possibilidades, ou Hogwarts será deixada a mercê dos Carrows...
Agora Snape estava frente a frente com Mundungus em uma taverna familiar. Mundungus com um olhar curiosamente branco e Snape em forte concentração...
você irá sugerir a Ordem da Fênix” Snape murmurou... “que eles usem a poção polissuco. Idênticos Potters. Isso é somente uma coisa para você fazer. você esquecerá que eu tenha sugerido isto. você apresentará esta idéia como sua própria idéia. você entendeu?”
“ Eu entendi” Murmurou Mundungus, seus olhos estavam desfocados...
Agora Harry estava voando ao lado de Snape, através de um cambo, numa noite clara. Ele estava acompanhando por outros Comensais da Morte, e à frente estava Lupin e Harry que era, na verdade, Jorge... Um comensal da morte moveu a cabeça para Snape e apontou sua varinha diretamente para as costas de Lupin.
“ Sectumsempra!”, Gritou Snape.
Mas o feitiço, enviado para o comensal da morte, esbarrou na varinha da sua mão e atingiu Jorge ao invés dele...
E próximo, Snape estava ajoelhado no antigo quarto de dormir de Sirius. Lágrimas caíam de seu rosto enquanto ele lia a antiga carta de Lílian.
A segunda página trouxe somente umas poucas palavras
“ Podia ter como amigo alguém como Gellert Grindelwal; Eu penso que ele mentia...
Montes de amor,
Lily”
Snape pegou a pagina contendo a assinatura de Lílian e o seu amor, e guardou dentro do seu robe. Então ele partiu em duas a fotografia que ele estava guardando, pegou a parte onde Lílian sorria, jogando a parte que mostrava Thiago e Harry de volta no baú de quinquilharias.
E agora Snape estava de novo no escritório quando Phineas Nigellus veio correndo em seu retrato.
Diretor! Eles estão acampando na floresta de Dean! A sangue—ruim...
“ Não use essa palavra!!!!”
A menina Granger, mencionou o lugar quando ela abriu sua bolsa e eu a ouvi.
“ Bom, muito bom!”, Disse o retrato de Dumbledore atrás da mesa do diretor. “Agora, Severus, a espada! Não se esqueça que isso tem que ser dado em condições de precisão e valor, e ele não pode saber que você levou a ele! Se Voldemort poder ler a mente de Harry e ver você ajudando ele.”
“ Eu sei disse”, Snape disse secamente. Ele retirou o retrato de Dumbledore e colocou de lado, em sua frente revelou-se uma cavidade escondida, atrás da cavidade ele pegou a espada de Grifinória.
“ E você não vai me contar por que é tão importante entregar a espada para o Potter?”, disse Snape enquanto ele colocava uma capa de viagem sobre suas roupas.
“ Não, eu acho que não”, disse o retrato de Dumbledore. “Ele saberá o que fazer com isso e Severus, tenha muito cuidado, eles não vão aceitar uma aparição sua depois da orelha de George Weasley.”
Snape voltou a porta.
“ Não se preocupe Dumbledore”, ele disse friamente, “eu tenho um plano...”
E Snape deixou a sala. E Harry saiu da penseira, momentos depois ele estava no chão exatamente na mesma sala em que Snape havia acabado de fechar a porta.
CRÉDITOS: Mischa, Eduardo, Liv Snape Bowie, Lilla, Ana Paula, Tiul, Marie Helenè, André, Letícia.
sexta-feira, 29 de junho de 2007
CAPÍTULO 33 - A HISTÓRIA DO PRÍNCIPE
CAPÍTULO 32 - A VARINHA ANCIÃ
O mundo tinha acabado, então porque a guerra não cessou, o castelo não cessou silenciosamente em ruínas, e todos os combatentes não largaram suas armas? A cabeça de Harry estava em vôo livre, fora do controle, sem permissão para pensar o impossível, porque Fred Weasley não poderia estar morto, a evidência de todos os seus sentidos deveria estar mentindo, E aí um corpo passou pelo buraco ara dentro da escola, e maldições voam sobre eles batendo na parede acima de suas cabeças.
-Abaixem. - Harry gritou, enquanto mais maldições voavam na noite: Ele e Rony tinham ambos pego Hermione e puxado ela para o chão, mas Percy ficou atrás do corpo de Fred, vasculhando ele para ver se tinha pulso , e quando Harry gritou - Percy, venha, temos que nos mover! - Ele bateu em sua cabeça!
-Percy - Harry viu as marcas que a capa listava na cara de Ron então ele foi até seu irmão mais velho e puxou, mas Percy não se mexeu - Percy, você não ode fazer nada por ele! Vamos para...
Hermione gritou, e Harry, virou-se não precisava perguntar porque. Uma aranha monstruosa do tamanho de um carro pequeno tentava escalar pelo largo buraco na parede. Um dos descendentes de Aragogue tinha se juntado à luta.
Rony E Harry lançaram juntos, seus feitiços se colidiram e o monstro tombou para trás, suas pernas pareciam horríveis e escondidas na escuridão.
"Isso trouxe amigos!", Harry disse aos outros, espiando a borda do castelo através do buraco que havia sido feito na parede. Mais aranhas gigantes escalavam o lado do castelo, liberadas da Floresta Proibida, na qual os Comensais da Morte deveriam ter penetrado. Harry apontando para baixo ateou fogo nelas, pegou o monstro líder até que ele caiu, então elas rolaram para baixo e ficaram fora de vista. Então mais maldições passaram voando sobre a cabeça de Harry, tão perto que ele sentiu elas soprando seu cabelo. "Vamos andando, AGORA!".
Empurrando Hermione antes dele com Rony, Harry inclinou-se para levantar o corpo de Fred. Percy, entendendo o que Harry estava tentando fazer, parou de abraçar o corpo e ajudou: juntos, agachando para evitar as maldições que passavam voando por eles vindo dos jardins, eles levaram Fred para fora do caminho.
" Aqui" Disse Harry, e eles o colocaram no vão onde uma armadura estivera antes. Ele não conseguiria olhar para Fred nem um segundo a mais do que teve que olhar, e depois de ter certeza que ele estava bem escondido, foi atrás de Rony e Hermione.
Malfoy e Goyle haviam desaparecido mas na extremidade do corredor, o qual estava agora cheio de poera e do prédio caindo, de vidro quebrado a muito da janela, ele viu muitas pessoas duelando na frente e atrás, Se seriam amigos ou inimigos ele não poderia dizer. Contornando o corredor, Percy disse como um rugido: "ROOKWOOD!" e correu a toda em direção ao homem alto, que estava perseguindo alguns estudantes.
" Harry, aqui!" Hermione gritou.
Ela tinha arrastado Rony para trás de uma tapeçaria. Eles pareciam estar lutando juntos, e então por um segundo louco Harry pensou que eles estivesses se agarrando novamente; então ele viu que Hermione estava tentando conter Rony, evitar que ele corresse até Percy.
" Me ouçam -- OUÇA RONY!"
" Eu quero ajudar -- Eu quero matar Comensais da Morte"
Sua face estava contorcida, manchada com poeira e cinza, e ele estava tremendo de raiva e tristeza.
" Rony, nós somos os únicos que podem acabar com isso. Por favor Rony, nós precisamos da cobra, nós temos que matar a cobra!" Hermione disse.
Mas Harry sabia como Rony se sentia: Perseguir outra Horcrux não traria a satisfação da vingança; ele também queria lutar, puni-los, as pessoas que mataram Fred, e ele queria achar os outros Weasleys, e acima de tudo ter certeza, ter absoluta certeza, que Gina não estaria -- mas ele não podia permitir que essa idéia se formasse em sua mente --
" Nos iremos lutar!" Hermione disse. "Bom, nós temos que alcançar a cobra! Não vamos perder de vista o que temos que fazer! Nós somos os únicos que podem terminar isso!"
Ela estava chorando também, e limpou sua face em sua luva rasgada e queimada enquanto falou, então encheu o peito de ar várias vezes para se acalmar ao mesmo tempo que manteve o abraço apertado em Rony, e se virou para Harry.
" Nós temos que descobrir onde Voldemort está, porque ele manterá a cobra com ele, certo? Faça Harry -- olhe dentro da mente dele!"
Por que isso foi tão fácil? Porque sua cicatriz estava queimando a horas, ansiando por lhe mostrar os pensamentos de Voldemort? Ele fechou os olhos quando ela falou, e imediatamente, os gritos e estrondos e todos os discordantes sons da batalha foram afogados até que se tornarem distantes, como se ele quisesse estar longe, muito longe deles...
Ele estava no meio de um quarto desolado mas estranhamente familiar, com paredes com papel descascando e todas as janelas cobertas por tábuas, à exceção de uma. Os sons do ataque ao castelo estavam abafados e distantes. A única janela não bloqueada revelava distantes estouros de luz onde o castelo estava, mas o quarto escuro era iluminado apenas por uma solitária lamparina.
Ele girava a varinha em seus dedos, observando isso, seus pensamentos em uma sala do castelo, a sala secreta que somente ele havia descoberto, a sala, como a câmara, a qual se tem que ser inteligente e perspicaz e investigador para descobrir...
Ele estava confiante de que o garoto não acharia a tiara... Embora o fantoche de Dumbledore tivesse ido mais distante do que jamais esperou... Muito distante...
" Meu Lorde," disse uma voz, desesperada e tremida. Ele se virou: ali estava Lucius Malfoy sentando-se no canto mais escuro, áspero e ainda carregando as marcas da punição que ele tinha recebido após a última escapada do garoto. Um de seus olhos permanecia fechado e inchado. "Meu Lorde... por favor... meu filho..."
" Se seu filho esta morto, Lucius, não é minha culpa. Ele não pode vir e se juntar a mim, como o resto dos Sonserinos. Talvez decidiu ser amigo de Harry Potter?"
" Não--nunca," sussurrou Malfoy.
" Você deve esperar que não"
" Você não--não está com medo, meu Lorde que Potter pode morrer por intermédio de outras mãos?" perguntou Malfoy, sua voz tremendo. "Isso não seria...me perdoe...mais prudente parar essa batalha, entrar no castelo, e achá-lo você mesmo?"
" Não finja Lucius. Você quer que a batalha termine para que você possa ver o que aconteceu ao seu filho. E eu não preciso procurar por Potter. Antes da noite terminar, Potter terá vindo me procurar".
Voldemort olhou fixamente para a varinha que segurava em seus dedos. Tinha lhe causado problemas...e aquilo que o atrapalhava precisava ser rearranjado...
" Vá e traga Snape".
" Snape, m-meu Senhor?"
" Snape. Agora. Eu preciso dele. Tem um--serviço--que eu quero que ele faça. Vá"
Assustado, tremendo um pouco na penumbra, Lucius deixou a sala. Voldemort continuou lá, girando a varinha entre seus dedos, observando-a.
"É o único modo, Nagini", ele sussurrou e olhou em volta, e lá estava a grande cobra, agora suspensa no ar, balançando graciosamente com seu encantador, protegido espaço que ele fez para ela, uma estrelada, transparente esfera em algum lugar entre uma brilhante jaula e um tanque.
Com sufoco, Harry voltou e abriu seus olhos ao mesmo tempo em que seus ouvidos escutavam gritos e choros, os estilhaços e barulhos da batalha.
" Ele esta na Casa dos Gritos. A cobra com ele, com algum tipo de proteção ao seu redor. Ele acabou de mandar Lucius Malfoy para encontrar Snape."
" Voldemort está na Casa dos Gritos?" disse Hermione ultrajada. "Ele não--ele nem irá LUTAR?"
" Ele não acha que precise lutar," disse Harry. "Ele acha que eu irei até ele."
" Mas porquê?"
" Ele sabe que estou atrás das Horcruxes--ele está mantendo Nagini perto dele--obviamente eu terei que ir atrás dele para poder chegar perto dela--"
" Certo," disse Ron, dando de ombros. "Então você não pode ir, isso é o que ele quer, o que ele está esperando. Você fica aqui e cuida da Hermione, e eu vou e a pego--"
Harry interpelou Ron.
" Vocês dois ficam aqui, eu vou debaixo da capa e eu voltarei assim que eu --"
" Não," disse Hermione, "faz muito mais sentido se eu pegar a capa e--"
" Nunca pense em fazer isso," Rony disse rangendo os dentes. Antes que Hermione pudesse rápido começar com um "Rony, eu sou tão capaz quanto--" a tapeçaria no topo da escadaria em que eles estavam se rasgou.
" POTTER!"
Dois Comensais da morte apareceram ali, mas antes que suas varinhas estivesses completamente levantadas, Hermione proferiu "Glisseo!"
As escadas abaixo de seus pés se transformaram em uma rampa e ela, Harry e Rony deslizaram, completamente sem controle de sua velocidade mas tão rápido que os feitiços dos Comensais da Morte passaram distantes de suas cabeças. Dispararam através da tapearia escondendo no fundo e girando no assoalho, bateram na parede oposta.
" Duro!" Hermione gritou, apontando sua farinha pra tapeçaria, e houve dois altos ruídos de trituração nauseante como se a tapeçaria tivesse virado pedra e os Comensais da Morte puxavam-a de encontro a eles.
" Voltar!" gritou Rony, e ele, Harry e Hermione se atiraram de encontro a uma porta e como se um rebanho de mesas galopantes passou, conduzidas por uma rápida Professora McGonagall. Ela pareceu não só notar. Seu cabeço tinha vindo a baixo (costuma ficar em um coque) e havia um corte em sua bochecha. Assim que ela virou o corredor, eles escutaram ela gritar,
" CHARGE!"
" Harry, coloque sua capa," Hermione disse. "Não se preocupe conosco--".
Mas ele jogou a capa sobre os três; grandes do jeito que eram ele duvidou que alguém fosse ver seus pés com toda a poeira que estava no ar, das pedras caindo, do lançamento de feitiços.
Eles correram o próximo lance de escadas e se viram num corredor cheio de duelos. Os retratos dos dois lados dos lutadores se acotovelavam com figuras gritando conselhos e encorajamento, enquanto os Comensais, mascarados e não-mascarados duelavam com estudantes e professores. Dean tinha conseguido uma varinha, que estava duelando com Dolohov, Parvati com Travers. Harry, Ron e Hermione puxaram suas varinhas de uma só vez, prontos para atacar, mas os lutadores estavam disparando e lutando tanto que haveria uma grande dor se eles estivessem no caminho. Mesmo se eles estivessem preparados, procurando pela oportunidade de ataque, veio um grande "Wheeeeeeeeeee!" e olhando acima, Harry viu Peeves ziguezagueando sobre eles, deixando cair Snargaluffs nos Comensais da Morte, nos quais as cabeças se engolfaram de repente se retorcendo em tubos verdes como minhocas gordas.
" ARGH!"
Um punhado de raízes havia atingido a capa na cabeça de Ron; a úmida raiz foram suspensas no ar assim que Ron tentava tirá-las.
" Tem alguém invisível ali!" gritou um Comensal, apontando.
Dean aproveitou a distração do Comensal, estuporando-o; Dolohov tentou revidar, e Parvati lançou uma maldição nele.
" VAMOS!" Harry berrou e ele, Ron e Hermione colocaram a capa seguramente sobre eles e, de cabeças baixas, pelo meio dos lutadores, escorregando um pouco em poças de suco de Snargaluff, rumo às escadarias no salão de entrada.
" Eu sou Draco Malfoy, sou Draco, estou ao seu lado!"
Draco estava no topo das escadarias, com outro Comensal. Harry estuporou o Comensal assim que passaram. Malfoy olhou em volta, assustado, para sua salvação, e Ron puxou ele para debaixo da capa. Malfoy caiu em cima do outro Comensal, sua boca sangrando, completamente perplexo.
" E essa é a segunda vez que salvamos sua vida esta noite, seu nojento falso!" Ron disse amargamente.
Havia mais lutadores no outros andares e no grande salão. Comensais da Morte estavam em todos os lugares que Harry olhava: Yaxley, perto das portas de entrada, lutava com Flitwick, um Comensal mascarado lutava com Kingsley bem ao lado deles. Estudantes corriam em todas as direções; alguns arrastando ou carregando amigos feridos. Harry direcionou um Feitiço Estuporante para o Comensal mascarado; não o acertou mas quase pegou Neville, que emergiu do nada brandindo Tentáculos Venenosos, que se agarraram felizes ao Comensal e começaram a fazê-lo cambalear.
Harry, Ron e Hermione venceram rapidamente as escadas de mármore: estilhaços de vidro vieram da esquerda, e a ampulheta da Sonserina que marcava os pontos da casa espalharam suas esmeraldas por todos os lados, então as pessoas escorregavam e cambaleavam enquanto corriam. Dois corpos caíram do andar acima e chegaram ao chão, e uma cinzenta sujeira que Harry pensou ser um animal correu de quatro pelo hall até colocar seus dentes em um dos caídos.
" NÃO!" gritou Hermione, e com um surdo estampido de sua varinha, Fenrir Greyback foi atirado por cima do corpo de Lilá Brown.
Ele atingiu o corrimão e forçou-se para ficar em pé. Então, com um clarão e um estampido, uma bola de cristal caiu em sua cabeça, e ele caiu no chão e não se mexeu mais.
" Eu tenho mais!" gritou a Profª Trelawney do andar acima. "Mais ainda para aqueles que os querem! Aqui---"
E com agilidade, ela retirou outra enorme bola de cristal de sua bolsa, acenou sua varinha no ar, e fez a bola de cristal acelerar pelo hall e se estilhaçar com um janela. Naquele mesmo momento, as pesadas portas de entrada se abriram, e mais aranhas gigantes invadiram o Saguão de Entrada.
Gritos de terror cortaram o ar: os lutadores espalharam-se, Comensais da Morte e os de Hogwarts, e jatos de luz verdes e vermelhos voaram no meio dos recém-chegados monstros, que estremeceram e suspenderam-sem mais assustadores que nunca.
" Como a gente dá o fora?" Rony gritou acima de toda a gritaria, mas antes que Harry ou Hermione pudesse responder eles rolaram de lado; Hagrid apareceu trovejando descendo as escadas, brandindo seu guarda-chuva cor-de-rosa.
" Não machuque eles, não machuque eles!" Ele gritou.
" HAGRID, NÃO!"
Harry esqueceu qualquer outra coisa: ele saiu de debaixo da capa correndo a toda velocidade, arqueado para evitar os feitiços que iluminavam todo o salão.
" HAGRID, VOLTE!"
Mas ele estava no meio do caminho a Hagrid quando ele viu acontecer: Hagrid desapareceu em meio as aranhas, e com uma grande corrida, e com um grosseiro assalto, eles fugiram da confusão de feitiços. Hagrid enterrado em seu meio.
" HAGRID!" Harry ouviu alguém chamar seu próprio nome, se foi um amigo ou um inimigo ele não se importou: Ele estava descendo as escadarias correndo rumo ao jardim escuro, e as aranhas estavam indo embora com a sua presa, e ele não pode ver mais nada do Hagrid.
Ele pensou ter percebido um braço enorme flutuando no meio da multidão de aranhas, mas enquanto fazia o que podia para perseguir elas, foi impedido por um´pé monumental, que balançou pra baixo saindo da escuridão e fez a terra que estava debaixo dele tremer. Ele olhou para cima: Um gigante estava acima dele, vinte pés de altura, sua cabeça escondida na escuridão, um cabeludo escalou iluminado pela luz das portas do castelo. Com um brutal, elástico movimento, despedaçou uma janela superior com seu punho maciço, e vidro choveu sobre Harry, o forçando de volta pra de baixo da cobertura da entrada.
" Oh meu--! gritou Hermione, tanto ela quanto Rony o alcançaram e olhando para o gigante acima que agora tentava pegar pessoas pela janela.
" NÃO!" Rony gritou, segurando a mãe de Hermione enquanto ela levantava sua varinha. "Ataque ele e ele esmagará metade do castelo--"
" GROPE?"
Grope apareceu de um canto do castelo
A única coisa que Harry via era que Grope, sem dúvida, era um gigante menor do que o normal.
O enorme monstro que tentava esmagar pessoas nos andares de cima virou-se e soltou um grito.
Os passos fortes pararam e ele andou em direção direção ao seu "menor familiar", e Grope cambaleou, com a boca fatalmente aberta, mostrando dentes amarelos e do tamanho de
tijolos; e então eles se lançaram uns aos outros com a ferocidade de leões
" CORRA" gritou Harry - a noite estava cheia de horríveis gritos e golpes de gigantes lutando, ele agarrou a mão de Hermione e desceu as escadas para os jardins, Rony logo atrás.
Harry ainda não tinha perdido a esperança de encontrar e salvar Hagrid. Ele correu tão depressa que eles estavam a meio caminho da floresta antes de pararem.
O ar envolta deles congelou: a respiração de Harry e solidificou em seu peito. Formas estavam se mexendo na escuridão, figuras mais negras que a própria escuridão, movendo-se onduladamente em direção ao castelo, seus rostos encapuzados e sua respiração rouca... Ron e Hermione chegaram mais perto dele assim que os sons da luta atrás deles cresceu obscuramente, mortalmente, porque um silêncio que só dementadores podiam trazer estava caindo espessamente na noite, e Fred tinha os deixado, e Hagrid estava quase morrendo ou já estava morto...
" Vamos Harry!" disse a voz de Hermione de muito longe.
" Use o patrono Harry, vamos!"
Ele levantou sua varinha, mas uma entorpecente desesperança se espalhava por completo dentro dele: Quantos mais teriam que morrer que ele ainda não sabia? Ele sentiu como se metade da sua alma já tivesse deixado seu corpo.
" HARRY, VAMOS!" berrou Hermione.
Cem dementadores estavam avançando, deslizando em sua direção, sugando seu caminho próximo ao desespero de Harry, que era como uma promessa de um banquete...
Ele viu o Terrier (raça do cão) prateado surgir no ar, brilhando calmamente, e expirar; ele viu a lontra de Hermione aparecer no ar e desaparecer, e sua própria varinha tremeu em sua mão, e ele quase deu boas vindas ao esquecimento, à promessa do nada, à falta de sentimentos...
E então uma lebre prateada, um porco do mato, e um raposa planaram sobre as cabeças de Harry, Ron e Hermione: os dementadores se afastaram antes mesmo das criaturas chegarem. Mais três pessoas tinham saído da escuridão para postarem-se ao seu lado, suas varinhas estendidas, continuando a avançar seus patronos: Luna, Ernie e Simas.
" Está certo" disse Luna corajosamente, como se eles estivessem de volta à Sala Precisa e isso fosse uma simples prática de feitiços para a A.D., "Está certo, Harry...vim a pensar em algo feliz..."
" algo feliz?" sua voz rouca.
" Ainda estamos todos aqui" ela sussurrou, "ainda estamos lutando. Vamos, agora..."
Houve uma pequena centelha, então uma luz ondulante e então com o maior esforço que ele poderia ter feito o veado saiu da ponta da varinha de Harry. Ele andou a meio galope, e agoraos dementadores dispersavam-se e imediatamente a noite estava suave novamente, mas o som da batalha estava mais alto em seus ouvidos.
" Não sei como agradecê-los," disse Ron instável, virando-se para Luna, Ernie e Seamus "vocês simplesmente salvaram--"
Com um rugido e um terremoto, outro gigante veio da escuridão de direção da floresta brabdindo com um grupo mais alto que qualquer um deles.
" RUN!" Harry gritou novamente, mas não foi necessário; todos eles correram, e no momento seguinte o pé da criatura caiu exatamente onde eles tinham estado.
Harry olhou em volta: Rony e Hermione o estavam seguindo, mas os outros três tinhas desaparecido de volta a batalha.
" Vamos sair do alvo!" Rony gritou assim que o gigante balançou seus pé novamente e seu grito ecoou através da noite, e sobre os jardins luzes vermelhas e verdes continuavam a iluminar a escuridão.
" O salgueiro lutador," disse Harry, "Vamos!"
De alguma forma ele paralisou tudo acima em sua mente, comprimiu-se em um espaço pequeno para o qual ele não podeira olhar agora: pensamentos sobre Fred e Hagrid, e seu temor por todas as pessoas que amou, dispersados fora e dentro do castelo, deveriam todos esperar, porque eles tinham que correr, tinham que alcançar a cobre e Voldemort, porque isso era, como Hermione disse, a única maneira de acabar isso--
Ele correu, metade acreditando que poderia se distanciar da morte, ignorando os jatos de luz voando na escuridão a sua volta, e o som do lago negro batendo como o mar, e o ranger da Floresta Proibida pela noite sem ventos; através dos jardins que pareciam eles mesmos ter se levantando em revolta, ele correu o mais rápido que jamais havia corrido em sua vida, e ele foi o primeiro dos três a ver a árvore, o salgueiro que era protegido pelo segredo de tocar em um nódulo, e seus galhos paravam.
Ofegando e arfando, Harry diminuiu, contornando o salgueiro e o golpe dos galhos, espiando na escuridão para seu tronco, tentando ver o único nódulo da árvore velha que a paralizaria. Rony e Hermione o alcançaram, Hermione com sua respiração tão entrecortada que não conseguiria falar.
" Como--Como nós vamos entrar ai?" ofegou Rony. "Eu posso--ver o lugar--se a gente ao menos tivesse--uma galho novamente--"
" Alça de madeira?" ofegou Hermione, ainda meio encurvada. "Você é um bruxo ou o que?
" Ah!-- certo-- eh--"
Rony olhou em volta, depois dirigiu a sua varinha galho no chão e disse "Winguardium Leviosa!" O galho voou acima do chão, girou no ar como se tivesse sido pego por um fantasma de vento, zumbindo diretamente para o tronco no local onde o salgueiro pararia. Golpeou em um lugar perto das raízes, e imediatamente o salgueiro ficou rígido.
" Perfeito" ofegou Hermione.
" Espere."
Por um mero segundo, enquanto os ruídos e explosões da batalha enxeram o ar, Harry hesitou. Voldemort queria que ele fizesse isso, queria que ele viesse... Estava ele levando Rony e Hermione para uma armadilha? Mas a realidade pareceu fechar-se em cima dele, cruel e lisa: a única maneira de levar isso adiante era matando a cobra, e a cobra estava onde Voldemort estivesse, e Voldemort estava no final desse túnel...
" Harry, nós estamos indo, comece apenas lá dentro!" Ron dito, empurrando o para a frente. Harry contorceu-se na passagem de terra escondida nas raízes da árvore. Era muito apertada mais apertado do que tinha sido a última vez que tinham entrado. O túnel era baixo: tinham que se curvar mais do que tinha há quase quatro anos; agora não havia nada para ele além de rastejar. Harry foi primeiramente, sua varinha iluminado, esperando em todo o momento encontrar-se com barreiras, mas nenhuma apareceu. Moveram-se em silêncio, olhar de Harry reparado em cima do feixe balançando de sua varinha firme em seu punho. Perto da saída, o túnel começou a inclinar-se para cima e Harry viu um pedaço da luz adiante. Hermione arrastando seu tornozelo. "A capa!" sussurrou. "ponha a capa!" movendo-se as cegas atrás dele e forçou a capa em sua mão livre.
Com dificuldade arrastou-a sobre si mesmo, murmurando, "Nox," extinguindo a luz de sua varinha, e continuou-o tão silenciosamente como possível com as mão e os joelhos, com seus sentidos aguçados, esperando cada segundo ser descoberto, para ouvir uma voz desobstruída fria, vêem que um flash da luz verde e então ele ouviu vozes vindo do quarto diretamente antes de elas, apenas um grito abafado ligeiramente pelo fato que a abertura no túnel tinha sido obstruída acima por o que ele olhou era um caixote velho. Mal podia respirar, Harry estava um fio para a direita acima da abertura e fitou uma abertura minúscula que saiu entre o caixote e a parede. O quarto foi iluminado opacamente, mas poderia ver Nagini, rodopiando como uma serpente subaquática, seguro nela encantadoramente, a esfera estreladamente, que flutuou insustentável no meio do ar. Poderia ver a borda de uma tabela, e uma mão branca e longos dedos brincando com uma varinha.
Então o raio de Snape, e o coração de Harry balançaram: Snape estava polegadas afastado de onde agachou-se, escondido. "... meu senhor, sua resistência está desintegrando o --" "- - e está fazendo assim sem sua ajuda," disse Voldemort em sua voz elevada, desobstruída. "bruxo hábil embora você é, Severus.” Eu não penso que você fará muita diferença agora. Nós estamos quase lá... quase." "deixe-me encontrar o menino. Deixe-me trazer-lhe o Potter. Eu sei que eu posso o encontrar, meu senhor. Por favor." Snape andou a passos largos até a abertura, e Harry voltou para trás um pouco, mantendo seus olhos em cima de Nagini, querendo saber se havia algum momento que pudesse penetrar a proteção que cerca a, mas não poderia pensar de qualquer coisa. Uma tentativa falha, e dariam afastado sua posição... Voldemort estando acima. Harry poderia vê-lo agora, vê seus olhos vermelhos, a cara ofídica, a palidez dele que brilha ligeiramente na semi-escuridão.
“ Eu tenho um problema Severus” disse Voldemort suavemente.
“ Meu Lorde?” disse Snape.
Voldemort levantando a velha varinha, tão delicada e precisa quanto o bastão de um condutor.
“ Porque você não esta trabalhando para mim, Severus?” No silencio Harry imaginou poder ouvir a cobra silvar (assobiar) levemente como enrolar e desenrolar – ou era Voldemort sibilando um suspiro prolongado no ar?
“ Meu-Meu Lorde?” disse Snape inexpressivamente.
“ Eu não estou entendendo. Você, você, teve uma performance magicamente extraordinária com esta varinha”
“ Não” disse Voldemort.
“ Eu tive minha usual performance mágica. Eu sou extraordinário, mas esta varinha... não. Ela não revelou as maravilhas que prometeu. Eu não senti diferença desta varinha para a que eu obtive do Olivaras a anos atrás.” O tom de Voldemort era reflexivo, calmo, mas a cicatriz de Harry havia começado a palpitar e arder: A dor era forte em sua testa, e ele podia sentir que deteve o controle da fúria dentro de Voldemort.
“ Sem diferença” disse Voldemort de novo. Snape não falou. Harry não poderia ver seu rosto. Ele quis saber se Snape havia detectado o perigo, estava tentando encontrar palavras para tranqüilizar seu mestre. Voldemort começou a andar em torno da sala: Harry o perdeu de vista por alguns segundos, enquanto falando naquela mesma voz, a dor e a fúria se apoderaram de Harry.
“ Eu estive pensando serio, Severus, você sabe por que eu o chamei de volta por trás daquela batalha?” E por um momento Harry viu o perfil de Snape. Seus olhos eram fixos na cobra enrolada dentro de sua gaiola mágica. “Não meu Lorde, mas eu imploro para deixar retornar, deixe-me encontrar Potter.” “Você soa como Lucius. Nenhum de vocês compreende o Potter como eu. Não precisa encontrá-lo. O Potter virá para mim. Eu soube sua fraqueza você vê, uma grande falha. Ele odiara assistir os outros sendo golpeados ao seu redor, sabendo disto é isso que acontece. Ele ira querer parar isto a todo custo. Ele vira.”
“ Mas meu Lorde, ele pode ser acidentalmente morto por alguém à exceção de você mesmo.” “Minhas instruções para os Comensais foram perfeitamente entendidas. Capturar Potter. Você foi muito valioso a mim. Muito valioso.”
“ Meu Lorde, o senhor sabe que eu procuro lhe servir somente. Mas deixe me ir encontrar o garoto, meu Lorde2. Deixe-me trazê-lo para você. Eu sei que consigo.”
“ Eu disse, Não!” disse Voldemort, e Harry capturou o vermelho nos olhos dele, ele havia retornado, e o assobio de sua capa era como o deslizar de uma serpente, e ele sentiu Voldemort impaciente em sua cicatriz ardendo.
" Minha preocupação no momento, Severus,é o que irá acontecer quando eu finalmente encontrar o garoto!"
" Milorde, não pode haver duvidas, certamente --?"
" -- mas há uma pergunta, Severus. Há uma."
Voldemort hesitou, e Harry não pode vê-lo claramente de novo enquanto ele deslisava a varinha anciã por seus brancos dedos, mirando em Snape.
" Porque as duas varinhas que eu usei falharam quando apontadas para Harry Potter?"
" Eu...eu não posso responder isso, meu Senhor."
" Não pode?"
O golpe de fúria parecia como se uma estaca tivesse sido enfiada na cabeça de Harry: ele se esforçou para impedir a si mesmo de chorar devido a dor.Ele fechou seus olhos, e subitamente ele era Voldemort, olhando no rosto pálido de Snape.
" Minha varinha de Yew fez tudo que eu pedi, Severus, com exceção de matar Harry Potter. Falhou duas vezes. Ollivander me disse sobre tortura sobre os núcleos gêmeos,me disse para conseguir uma nova varinha. Eu o fiz, mas a varinha de Lucius se despedaçou quando se encontrou com Potter."
" Eu... eu não tenho explicação para isso, Milorde"
Snape não estava olhando para Voldemort agora. Seus olhos escuros ainda estavam fixos na enrolada serpente e em sua bola de proteção.
" Eu procurei por uma terceira varinha, Severus. A varinha anciã, a varinha do Destino, da morte. Eu a peguei do seu antigo dono. Eu a paguei do tumulo de Alvo Dumbledore."
E agora Snape olhava para Voldemort, e a face de Snape era como uma mascara morta. Era como mármore branca e tão parada que quando falou, foi um choque ver que alguem vivia por trás daqueles olhos negros.
" Milorde -- me deixe ir até o garoto--"
" Ainda há uma longa noite eu estou na beira da vitoria, eu estou sentado aqui," disse Voldemort, sua voz quase como um sussurro, "me perguntando, me perguntando, porque a varinha anciã ser o que ela deve se tornar, se refusa a ser executada como a lenda descreve ela deve ser executada direito para o seu dono de direito... e eu acho que eu tenho essa resposta."
Snape não falou.
" Talvez você já saiba" você é um homem esperto afinal de contas, Severus. Você tem sido um bom e fiel servo, e eu lamento o que deve acontecer.
" Meu senhor--"
" A varinha anciã não pode me servir direito,Severus, porque eu não sou seu verdadeiro mestre. A varinha anciã pertence ao bruxo que matou seu ultimo dono. Você matou Alvo Dumbledore. Enquanto você viver, Severus, a varinha anciã não pode ser verdadeiramente minha."
" Meu senhor!" Snape protestou, levantando sua mão.
" Não pode haver outro jeito," disse Voldemort,"Eu devo dominar a varinha, Severus. Dominando a varinha, eu dominarei Potter finalmente."
E Voldemort varreu o ar com a varinha anciã. Não fez nada com Snape que por um segundo pareceu pensar que aquilo havia sido adiado: mas então as intensões de Voldemort se tornaram claras. A jaula da cobra estava rolando pelo ar, e antes que Snape pudesse fazer outra coisa a não ser gritar, ela o encarcerou, cabeça e ombros, e Voldemort falou na língua das cobras.
" Mate-o"
Houve um grito terrível. Harry viu o rosto de Snape perdendo a pouca cor que havia ficado; o branco dos seus negros olhos ampliado, enquanto os dentes da cobra perfuravam o seu pescoço, ele falhava em empurrar a jaula da cobra para longe dele próprio,seus joelhos não agüentaram mais e ele caiu no chão.
"é uma pena,"disse Voldemort friamente.
Ele se virou; não havia tristeza nele, nem remorso. Era hora de sair da cabana e se encarregar (da luta), com uma varinha que agora iria obedecer sua ordem. Ele apontou para a brilhante jaula segurando a cobra, que foi levada para Snape, que caiu de lado no chão, o sangue escorrendo pelos ferimentos em seu pescoço. Voldemort se dirigiu para o chão sem nem mesmo olhar vagamente para trás, e a grande serpente flutuou atrás dele em sua enorme jaula de feitiço de proteção.
De volta ao túnel em sua própria mente, Harry abriu seus olhos; ele tinha sangue entre suas articulações em um esforço de não gritar. Agora ele estava olhando pela pequena rachadura entre o chão e o caixote, assistindo um pé em uma bota preta tremendo no chão.
Harry!"sussurrou Hermione atrás dele, mas ele já tinha apontado sua varinha para a fenda atrapalhando sua vista. Ele levantou um centímetro para cima e foi para o lado silenciosamente. Tão silenciosamente como ele pudesse ser, ele se levantou no quarto.
Ele não sabia porque ele estava fazendo aquilo, porque ele estava se aproximando daquele homem quase morto: ele não sabia o que ele iria sentir quando visse o rosto branco de Snape, a todo momento os dedos tentando parar o sangramento em seu pescoço. Harry tirou a capa da invisibilidade e olhou para o homem que ele odiava, aqueles escondidos olhos negros encontraram Hrry enquanto ele chorava para falar. Harry estava sobre ele, e Snape estava agarrado a suas roupas e o puxou para mais perto. Um terrível, ruido gaguejado saiu da garganta de Snape.
" Pegue..pegue..."
Algo mais do que sangue estava pingando de Snape. Azul prateado, nem gás e nem liquido estav jorrando de sua boca, orelhas e olhos e Harry sabia o que era, mas não sabia o que fazer. Um frasco, conjurado do ar, foi colocado em sua mão por Hermione. Harry mirou a substância prateada dentro do frasco com sua varinha. Quando o frasco estava cheio até a boca e Snape quase já não tinha mais sangue, soltou um pouco a roupa de Harry.
" Olhe.... para... mim" - ele sussurrou
Os olhos verdes encontraram os negros, mas após um segundo, alguma coisa nas profundezas da escuridão desapareceu , deixando-os fixos e vazios. A mão que segurava Harry foi ao chão, e Snape não se moveu mais.
CRÉDITOS: Rafaela, Nand00, Aberforth, Lilla, Fernanda, Déia, Fernando
CAPÍTULO 31 - A BATALHA DE HOGWARTS
O teto encantado do Salão Principal estava escuro com estrelas dispersas, abaixo dele encontravam-se alinhadas as quatro mesas das Casas com alunos desalinhados, alguns com capa de viagem, outros com robes de dormir. Aqui e além brilhavam os fantasmas da escola, brancos como pérola.
Cada par de olhos, vivo ou morto fixava a Professora McGonagall, que falava da plataforma mais alta, no topo do Salão. Atrás dela estavam os restantes professores, incluindo o centauro Firenze, e os membros da Ordem de Fénix que tinham chegado para lutar.
“… a evacuação sera assegurada por Mr. Filch e pela Madame Pomfrey. Monitores, quando eu disser, irão organizar a vossa Casa e levar os vossos colegas ordeiramente até ao local da evacuação.”
Muitos dos estudantes pareciam petrificados. Contudo, assim que Harry contornou as paredes do Hall, passando na mesa dos Gryffindor para chegar a Ron e Hermione, Ernie Macmillan levantou-se da mesa dos Hufflepuff e clamou: “ E se eu quiser ficar e lutar?”
Houve uma pretensão de aplauso.
“ Se você for maior de idade, você pode permanecer.” Falou Professora McGonagall
" E as nossas coisas?” falou uma menina na mesa da Corvinal. "Nossas bagagens, nossas corujas?"
" Nós não temos tempo para coletar nossos pertences." Falou ProfªMcGonagall. "O importante é sair daqui em segurança.”
" Onde está o Professor Snape?" berrou uma menina da mesa da Souserina.
" Ele , usando uma frase comum, tirou umas férias(ou algo do gênero)." Respondeu Profª McGonagall e uma grande erupção de aplausos surgiu dos alunos da Grifinória, Lufa-Lufa e da Corvinal.
Harry se moveu pelo Salão ao longo da mesa da Grifinória, ainda procurando por Ron e Hermione. Enquanto passava, rostos viraram em sua direção, e um grande sussurrar quebrou sua vigília.
" Nós já colocamos proteção ao redor do castelo," Profª McGonagall continuou, "mas não irá resistir por muito mais se não a reforçarmos. Eu devo pedir a vocês, consequentemente, para se moverem o mais rapidamente e calmamente, e ir com seus monitores -"
Mas suas palavras finais foram afogadas quando uma voz diferente ecoou através do Salão Principal. Era elevada, gelada e clara. Não tinha como dizer de onde veio.Pareceu ter sido emitida das paredes. Como o monstro que tinha uma vez comandado, ele pode ter adormecido lá por séculos.
" Eu sei que você está preparado para lutar.” Gritos surgiram no meio dos estudantes, alguns deles se agararram, olhando ao redor com terror procurando a origem do som."Seus esforços são inúteis. Vocês não podem lutar contra mim.Eu não quero matar vocês.Eu tenho grande respeito pelos professors de Hogwarts. Eu não quero derramar sangue mágico."
Tinha um grande silêncio no Salão agora, o tipo de silêncio que pressiona os tímpanos, que parece muito grande para ser contido pelas paredes.
" Dê-me Harry Potter," falou a voz de Voldemort,"e não vão ser prejudicados.Me dêem Harry Potter e poderão deixar a escola intocados. Me Dêem Harry Potter e serão recompensados.
" Vocês têm até meia-noite."
O Silêncio engoliu todos de novo. Todas as cabeças viraram, todos os olhos no lugar onde se achava Harry, para prendê-lo para sempre no brilho dos milhares de feixes. Então uma figura se levantou da mesa da Sonserina, que ele reconheceu como Pansy Parkinson, levantou o braço e gritou: “Mas ele está lá! Potter está lá! Alguém agarre-o!”
Antes que Harry pudesse falar, houve um grande movimento. Os grifinórios a sua frente tinham se levantado e ficado na frente dos Sonserinos. Quase na mesma hora, os lufa-lufos e corvinais, todos eles, estavam de costas para Harry, observando Pansy preferencialmente e Harry, apavorado e oprimido, viu varinhas emergindo em toda parte, puxadas de dentro de capas.
“ Obrigada, senhorita Parkinson” disse professora McGonagall em uma voz embargada “Você poderá deixar o Salão primeiro com o sr. Filch. Se o resto da sua Casa puder seguir.”
Harry ouviu o arrastar dos bancos e depois o som dos sonserinos se agrupando no outro lado do Salão.
“ Corvinais, sigam!” chorou a profesora McGonagall
Devagar, as quatro mesas estavam cheias. A mesa da Sonserina estava deserta, mas o números de velhos corvinais permaneceram sentados quando seus companheiros foram indo; alguns dos lufa-lufos ficaram para trás e metade da Grifinória permaneceu em seus assentos, fazendo necessário que McGonagall descesse do palco dos professores e Chivvy com o bruxo menor no seu caminho.
“ Absolutamente, não, Creevey! E você Peakes!”
Harry apressou-se para encontrar-se com os Weasleys, todos sentados juntos na mesa da Grifinória.
“ Onde estão Rony e Hermione?”
“ Você não encontrou-?” começou sr. Weasley, parecendo preocupado
Ele foi interrompido por Kingsley que tinha pisado na frente da plataforma dos que tinham permanecido atrás.
“ Nós só temos 15 minutos até a meia noite, então precisamos agir rápido. Um plano de batalha foi desenhada pelos professores e pela Ordem da Fênix. Os professores Flitwick, Sprout e McGonagall irão fazer grupos de lutadores para as 3 torres mais altas – Corvinal, Astronomia e Grifinória – onde eles terão uma boa visão e um bom local para lançar feitiços. Entrementes, Lupin” – ele indicou Lupin - “Arthur” - ele apontou na direção do Sr. Weasley, sentado na mesa da Grifinória - “e eu vamos fazer grupos de base. Precisamos de alguém para organizar a defesa das entradas ou passagens dentro da escola”
“ Soa como um trabalho para nós” chamou Fred, indicando ele mesmo e Jorge. Kingsley deu sua aprovação
“ Tudo certo! Líderes subam aqui e vamos dividir nossas tropas!”
“ Potter,” disse a Professora McGonagall, apressando-se até ele, tal como os estudantes inundaram a plataforma, acotovelando-se por uma posição, recebendo instruções, “Não era suposto estar à procura de alguma coisa?”
“ O Quê? Oh,” disse Harry, “ Oh, sim!”
Quase que se tinha esquecido do Horcruxe, quase se esquecia que a batalha estava a começar de modo a poder procurar por ele: a inexplicável ausência de Ron e Hermione tinham dirigido momentaneamente a sua mente para outro pensamento.
“ Então vai, Potter, vai!”
“ Certo…Ok…”
Detectou vários olhares a segui-lo assim que saiu do Salão Principal de novo, no hall de entrada ainda havia um aglomerado com estudantes para evacuação. Harry permitiu a si mesmo ser empurrado por eles até ao cimo das escadas de mármore, mas chegados ao topo ele apressou-se através de um corredor deserto. O medo e o pânico pairavam nos seus pensamentos. Tentou acalmar-se a ele próprio, concentrando-se em achar o Horcruxe, mas os seus pensamentos zumbiam frenética e infrutuosamente como abelhas presas através de um vidro. Sem o Ron e a Hermione para o ajudar não conseguia pôr em ordem as suas ideias. Ele se acalmou, andou até parar parcialmente numa passagem, onde se sentou num pedestal de uma estátua partida, e tirou o mapa do maroto da sacola em torno do seu pescoço. Não conseguia ver nem o nome da Hermione nem do Ron em lado nenhum, devido à densidade dos pontos que se dirigem à sala das necessidades, ele pensou que os pudessem estar a esconder. Pôs o mapa de lado, pressionou as mãos contra a face, e fechou os olhos, tentando concentrar-se.
Lá era, não há dúvida, o lugar para começar. Voldemort colocou Alecto Carrow na sala comunal da Corvinal, e só pode haver uma explicação; Voldemort temeu que Harry já soubesse que o seu Horcruxe estava ligado aquela Casa.
Mas o único objecto que qualquer pessoa associa a Corvinal é a tiara perdida… e como pode o Horcruxe ser uma tiara? Como é possível que Voldemort, o Sonserino, encontrar uma tiara que tenha iludido gerações de Corvinais? Quem poderá ter-lhe contado como ela era, quando ninguém viu a tiara em memória viva?
Em memória viva?
Debaixo dos seus dedos, o olhos de Harry brilharam de novo. Levantou-se do pedestal e voltou para trás, de onde tinha vindo, agora na perseguição da sua última esperança. O som de centenas de pessoas atravessava a Sala das Necessidades, o barulho crescia e crescia ao retornar às escadas de mármore. Monitores davam instruções, tentando manter os estudantes em suas próprias casas, muitos empurravam pontapeavam;
Harry viu Zacharias Smith atravessando onde alguns primeiro-anistas, ali e por todos os lados havia jovens estudantes chorando, enquanto os mais velhos chamavam desesperadamente por seus amigos ou irmãos.
Harry viu o vulto de uma figura branca atravessando o hall de entrada abaixo, e gritou tão alto quanto podia:
-Nick! NICK! Eu preciso falar com você!
Ele forçou sua passagem pela maré de estudantes, finalmente parando ao pé das escadas onde Nick-Quase-Sem-Cabeça, o fantasma da torre da Grifinória, o estava esperando.
-Harry, meu querido!
Nick tentou agarrar as mãos de Harry com as dele, Harry sentiu como se elas tivessem sido mergulhadas em água fria.
-Nick, você tem que me ajudar! Quem é o fantasma da torre da Corvinal?
Nick olhou de volta surpreso e um pouco ofendido.
- A Dama Cinzenta é claro; Mas se é de serviços fantasmas que você precisa...
-Só pode ser ela, você sabe onde ela está?
-Deixe-me ver...
A cabeça de Nick balançou um pouco em seu pescoço, indo pra lá e pra cá, sobre a cabeça do enxame de alunos.
-É ela logo ali, Harry, a jovem mulher de cabelos longos.
Harry olhou na direção que o dedo transparente de Nick apontava e viu um fantasma alto que prendeu a visão de Harry, levantou seu olhos castanhos, e desapareceu por uma sólida parede.
Harry correu até ela. Entrou pela porta do corredor pelo qual ela havia desaparecido, e viu ela no final da passagem, continuava deslizando facilmente para longe dele.
-Ei, espere, volte!
Ela consentiu em parar, flutuando algumas polegadas do solo. Harry supôs que ela era bonita com seu cabelo na cintura e a capa até o chão, mas ela também parecia arrogante e orgulhosa.
Intimamente, tinha a reconhecido como um fantasma que ele havia passado ao lado nos corredores muitas vezes, mas com quem nunca havia falado.
" Você é a Gray Lady?"
Ela assentiu mas não falou.
" O fantasma da Torre da Corvinal??"
" Correto."
Seu tom não estava incentivando.
" Por favor, eu preciso de ajuda. Eu tenho que saber qualquer coisa que você pode me falar sobre a Tirada Perdida."
Um gelado sorriso curvou seus lábios.
" Estou com medo," ela falou, se virando para sair, "que eu não possa te ajudar."
" ESPERE!"
Ele não tinha pretendido gritar, mas raiva e pânico estavam ameaçando tomar conta dele. Ele olhou de relance para seu relógio enquanto ela pairava em sua frente. Faltavam 15 minutos para a meia-noite.
" Isso é urgente."falou ele ferozmente."Se aquela Tiara estiver em Hogwarts, Eu tenho que achá-la rápido."
" Você não é o primeiro estudante a cobiçar a tiara."ela falou desdenhosamente."Gerações de estudantes me perguntaram (algo do gênero) -"
" Isso não é para tentar tirar melhores notas!" Harry gritou, "É sobre Voldemort- derrotar Voldemort – ou você não está interessada nisso?"
Ela não podia ficar vermelha, mas suas bochechas transparentes se tornaram mais opacas, e sua voz estava diferente enquanto respondia:
" Claro que eu –o que você sugere -?"
" Bom, me ajude!"
Sua serenidade estava se esvaindo.
" Não – Não é questão de -" gaguejou.” A Tiara de minha mãe -"
" De sua mãe?"
Ela ficou nervosa com ela mesma.
Quando eu vivi - ela disse - era Helena Ravenclaw.
Enquanto a tiara te dá a sabedoria, ela dificilmente te ajudaria a derrotar Voldemort.
Não tenho tempo para explicar - Mas se você se importa com Hogwarts, se você quer ver Voldemort morto, você precisa me dizer tudo que sabe sobre a tiara
Ela então ficou parada.
“ O que?"
" Eu roubei a tiara. Eu queria me tornar mais inteligente que minha mãe. Eu fugi com ela (ou não me acusaram, pode ser os dois)
Ele não sabia como tinha ganho sua confiança, e ele não perguntou. Ele simplesmente escutou.
Minha mãe, eles dizem, nunca admitiu que a tiara havia sumido, mas fingiu que ainda a tinha. Ela escondeu sua perda até dos outros fundadores."
" Então minha mãe ficou doente - Fatalmente doente. A despeito de minha traição, ela estava desesperada para me ver mais uma vez. Ela enviou um homem que havia me amado, mas que eu ignorei seu avanço, para me achar.
Ela sabia que ele não descansaria até me encontrar.
Harry esperou. Ela deu uma longa respirada e e jogou sua cabeça para trás
Ele me "detectou" até a floresta onde estava me escondendo.
Quando eu recusei voltar com ele, ele ficou violento. O barão sempre foi um homem com temperamento quente. Furioso com minha recusa, invejoso de minha liberdade, ele me esfaqueou. "
BARÃO SANGRENTO
" O Barão? Você diz..."
Ela levantou sua roupa para mostrar uma ferida negra em seu peito.
" Quando ele viu o que havia feito, ele ficou com remorso. Ele pegou a arma que tirou minha vida, e a usou para se matar. Todos esses séculos depois, ele usa correntes como um ato de penitência, como ele deveria." Ela adicionou amargamente.
E a tiara?
Ela ficou onde eu a havia escondido quando ouvi que o Barão me procurava. Escondida dentre de uma árvore oca.
" Uma árvore oca? Onde foi isso?"
" Numa floresta em Albânia. Um lugar distante que achei que era longe do alcance de minha mãe."
" Albânia" Repetiu Harry. Sentido estava emergindo da confusão. e agora ele entendeu porque ela estava te contando o que num havia contado a Dumbledore e Flitwick.
" Você já contou essa história a outro estudante, não contou?"
Ela fechou os olhos e disse
ao Tom Riddle
" Eu...num fazia idéia...ele era simpático...ele parecia entender, simpatizar..."
Sim, pensou Harry, Tom Riddle certamente entenderia o desejo de Helena de possuir objetos valiosos que ela não tinha direito.
" Bom, você não foi a primeira pessoa que Riddle tirou coisas." Harry murmurou. "Ele podia ser charmoso quando queria."
E aquelas florestas da Albânia não pareceriam um excelente refúgio quando, muito tempo depois, Voldemort precisava de um lugar para descansar, sem ser incomodado, por 10 anos?
Mas a tiara, uma vez que ela se tornou sua preciosa Horcrux, não seria deixada naquela árvore...não, a tiara tinha sido devolvida secretamente a sua verdadeira casa, e Voldemort deve ter posto ela lá
A NOITE QUE ELE PEDIU UM EMPREGO! Disse Harry.
Ele a escondeu na noite em que ele pediu um emprego para Dumbledore.
Ele deve ter escondido a chave no caminho para o escritório de Dumbledore! Mas foi uma boa ele ter pedido o emprego - ele poderia ter tido a chance de pegar a espada da Grifinória também. - Obrigado, obrigado!
Harry a deixou flutuando onde ela estava. Ele então olhou para seu relógio: eram 5 para meia noite.
E ele pensou que mesmo sabendo o que era a última Horcrux, ele não estava mais próximo de descobrir onde ela estava.
Gerações de estudantes falharam em encontrar a tiara; ele sugeriu que ela não estava na torre da Corvinal- se não lá, onde? Que esconderijo Tom Riddle descobriu dentro do castelo de Hogwarts, que ele acreditou que seria secreto para sempre?
Perdido em especulação desesperada, Harry virou a esquina, mas ele desceu apenas alguns passos no novo corredor quando a janela à sua esquerda quebrou, com um barulho de impacto(ou algo do tipo). Quando ele se virou, um corpo gigantesco voou pela janela e atingiu a parede oposta. Algo grande e peludo se jogou em direção a Harry.
" Hagrid" Harry disse, lutando contra a atenção de Canino, caçador de javalis enquanto a enorme figura barbada se levantava. "Mas que--"
" Harry, aqui"
Hagrid parou e então deu em Harry um abraço que quebra-costelas, e então voltou a janela quebrada.
" Bom garoto, Grawpy(irmão gigante de Hagrid)!" Ele disse através do buraco na janela. "Te vejo em um momento, tem um bom amigo!" Diante de Hagrid, na noite escura, Harry viu explosões de luz no horizonte e ouvir um estranho grito. Ele olhou seu relógio: era meia-noite. A batalha havia começado.
"Hagrid, de onde você surgiu?"
" Ouvi sobre Você-sabe-quem lá na nossa caverna." Disse Hagrid. "Ouvi dizer. Vocês têm até meia noite pra me dar Potter. Sabia que você deveria estar aqui, Sabia o que deveria estar acontecendo. Se abaixe, Canino. Então nós viemos nos juntar a vocês, eu e Grawpy e Canino. Nós quebramos através da divisa pela floresta, Grawpy estava nos carregando, Canino e eu. Disse a ele para me deixar no castelo, então ele me arremessou pela janela. abençoe a ele. Não exatamente o que quis dizer, mas-- Onde estão Rony e Hermione?"
" Esta é uma ótima pergunta"-Disse Harry, "Venha."
Eles correram pelo corredor, Canino os seguia ao seu lado. Harry podia ouvir o movimento através dos corredores: passos de pessoas correndo, gritos; através das janelas, ele podia ver mais flashes de luz nos arredores sombrios.
" Aonde estamos indo?" correndo ao lado de Harry, fazendo o piso tremer.
" Eu não sei exatamente" Disse Harry, "Mas Ron e Hermione devem estar por aqui em algum lugar..."
As primeiras conseqüências da batalha já apareciam na passagem a frente: 2 gárgulas de pedra que geralmente guardavam a entrada da sala dos funcionários tinham sido destruídas por uma maldição que veio de outra janela quebrada. Seus restos estavam no chão, e quando Harry passou por cima de uma cabeça desmembrada, ela murmurou "Ah, não se importe comigo. Eu vou ficar aqui e me despedaçar."
Sua feia e endurecida face fez Harry pensar de repente no busto de mármore de Rowena Ravenclaw na casa de Xenophilius, usando aquela toca feita a mão - e então na estatua da torre da Cornival, com a tiara de pedra em suas curvas brancas...
E enquanto ele atingia o fim da passagem, a memoria do retrato da terceira estatua voltou para ele: aquele de um feio e velho bruxo, para quem o próprio Harry tinha colocado uma peruca e um desgastado e antigo chapéu. O choque atingiu Harry com o calor de um bebida alcoólica e ele quase caiu.
Ele sabia, finalmente, onde a Horcrux permanecia esperando por ele...
Tom Riddle, que não confiava em ninguém e agia sozinho, poderia ter sido arrogante o suficiente para assumir que ele, e apenas ele, havia penetrado nos segredos mais profundos do Castelo de Hogwarts. É claro, Dumbledore e Flitwick, aqueles alunos modelos, nunca colocaram um pé naquele lugar em particular, mas ele, Harry, tinha saído do caminho correto em seu tempo de escola - ali finalmente era um lugar secreto e Voldemort sabia, que Dumbledore nunca o descobriria -
Ele foi surpreendido pela professora Sprout, que estava passando seguido de Neville e meia dúzia de outras plantas, todas usando protetores de ouvido, carregando o que pareciam ser grandes plantas em vasos.
" Mandrágoras" Disse Neville a Harry sobre seu ombro enquanto corria. "Vamos colocá-las sobre os muros: eles não vão gostar disso!"
Harry agora sabia aonde ir. Ele correu, com Hagrid e Canino atrás dele, passando retrato por retrato, e as figuras pintadas correndo junto a eles, berrando notícias sobre outras partes do castelo. Gui tá copiando. Quando eles atingiram o fim do corredor, o castelo inteiro balançou e Harry sabia, quando um vaso explodiu com grande força, que ele estava enfrentando encantamentos mais sinistros que os dos professores ou da Ordem.
"Está tudo bem, Fang - está tudo bem!" gritando Hagrid, mas o grande Boarhound (raça do cachorro) tinha voado como os pedaços de porcelana voaram pelo ar, e Hagrid encurralou o cachorro aterrorizado, deixando Harry sozinho.
Ele passou pelas passagens tremidas, sua varinha pronta, e no corredor comprido o pequeno quadro do cavaleiro, Sir. Cadrigan, ia de pintura em pintura ao lado dele, estrepitando junto de sua armadura, gritando encorajamentos, seu gordo e pequeno pônei andando a seu lado.
" Farfalhões e Patifes, cachorros e salafrários, saiam da frente, Harry Potter”
Harry esbarrou em um canta e encontrou Fred e uma quantidade pequena de estudantes, incluindo Lino Jordan e Ana Abbott, de perto perto de outra vazia coluna, de quem uma estatua havia escondido uma passagem secreta. Suas varinhas foram atraídas e eles estavam escutando no buraco escondido.
"Ótima noite para isso!" Fred gritou enquanto o castelo tremia novamente, e Harry correu feliz e aterrorizado da mesma forma. Havia ainda outro corredor, e lá haviam corujas em todo lugar, e o Sr. Norris estava assobiando e tentando pegá-las com suas patas, sem duvida para devolvê-los para seus devidos lugares...
“Potter!”
Albeforth Dumbledore estava em pé bloqueando o corredor à frente, sua varinha estendida e pronta.
“ Eu tive centenas de crianças correndo pelo meu bar, Potter!”
“ Eu sei, nós estamos evacuando” Harry disse, “voldemort está – “
“ – atacando porque eles não te entregaram ainda, é,” disse Albeforth.” Eu não sou surdo, toda Hogsmeade ouviu ele. E nunca passou pela cabeça de nenhum de vocês manter alguns Sonserinos como reféns? Tem filhos de comensais que vocês acabaram de mandar para segurança. Não seria mais prudente mantê-los aqui?”
“ Isso não iria parar Voldemort,” disse Harry, “e seu irmão nunca teria feito isso.”
Albeforth grunhiu e saiu na direção oposta.
Seu irmão nunca teria feito isso… bem, era verdade, Harry pensou enquanto coria novamente: Dumbledore, que sempre havia defendido Snape por tanto tempo, nunca teria segurado alunos como reféns...
E então ele escorregou numa esquina e co um grito misto de alívio e fúria os viu: Rony e Hermione; os dois com seus braços cheios de grandes objetos amarelos encurvados e sujos, Rony com uma vassoura sob seus braços.
“ Onde diabos você esteve?” Harry gritou.
” Câmara Secreta,” disse Rony
“ Câmara – o quê?” disse Harry, parando em frente deles incerto.
“ Foi o Rony, tudo idéia dele!” disse Hermione sem fôlego. “Não foi absolutamente brilhante? Lá estávamos nós, depois que saímos, e eu disse para o Rony, mesmo que nós encontremos o outro, como é que vamos nos livrar dele? Nós ainda não nos livramos da taça! Então ele pensou nisso! O basilisco!”
“ Mas que – “
“ Uma coisa pra se livrar das Horcruxes,” disse Rony, simplesmente.
Os olhos de Harry caíram sobre os objetos nos braços de Rony e Hermione: grandes presas encurvadas; tiradas, ele agora percebia, da caveira de um basilisco morto.
“ Mas como vocês chegaram lá?” ele perguntou, olhando das presas para Rony. “Você precisa falar língua de cobra!”
“ Ele falou!” sussurrou Hermione. “Mostre a ele Rony!” Rony fez um sibilado horrível e estrangulado.
“É o que você fez pra abrir o medalhão,” ele disse a Harry num tom de desculpas. “Eu tive que tentar algumas vezes até conseguir, mas,” ele estremeceu modestamente, “nós conseguimos fazer funcionar no fim das contas.”
“ Ele foi incrível!” Disse Hermione. “Incrível!”
“ Então…” Harry estava tendo dificuldades pra ficar em pé. “Então…”
” Então estamos com outra Horcrux eliminada,” disse Rony, e de dentro de sua jaqueta puxou os restos esmagados da taça de Lufa-lufa. “Hermione que a golpeou. Achei que ela deveria. Ela ainda não havia tido o prazer”
“ Genial!” gritou Harry.
“ Não foi nada,” disse Rony, ainda que parecesse orgulhoso de si próprio. “Então, que há de novo com você?”
Quando ele disse isso, uma explosão de cima de suas cabeças: Todos os três olharam para cima conforme cinzas caíam do teto e ouviram então um grito distante.
“ Eu sei com o que o tiara se parece, e eu sei onde ele estava,” disse Harry, falando rápido. “Ele o escondeu exatamente onde eu tinha escondido meu velho livro de poções, onde todo mundo tem escondido coisas há séculos. Ele pensou que fosse o único a ter encontrado. Venham.”
" eu fui a última a vir através dela" - disse a Sra. Longbottom. "Eu a selei, achei que não seria bom deixá-la aberta agora que Aberforth deixou o pub. Você viu o meu neto?"
" Está lutando" disse Harry
" Naturalmente" - disse orgulhosa a velha mulher "Com licença, eu devo ir auxiliá-lo"
com surpreendente velocidade, ela saiu correndo em direção aos degraus de pedra.
Harry olhou para Tonks - "eu acho que você deveria estar com Teddy na casa de sua mãe"
" Eu não consegui ficar sem saber notícias" - Tonks olhou angustiada - "ela cuidará dele - você viu o Remo?"
" Ele estava planejando liderar um grupo de batalha pelos arredores"
Sem mais nenhuma palavra, Tonks foi embora correndo.
" Gina" disse Harry "Desculpe, mas precisamos que você saia também. Apenas por um instante. Depois você pode entrar novamente."
Gina olhou, simplesmente encantada em sair de seu santuário.
" Depois você pode entrar novamente" ele gritou logo que ela subiu os degraus depois de Tonks - "Você precisa voltar para dentro"
" Espere um momento!" disse Rony bruscamente - "Nós estamos esquecendo de alguem"
" Quem?" - perguntou Hermione
" Os elfos domésticos, eles devem estar na cozinha, não devem?"
" você acha que devemos chamá-los para lutar?" perguntou Harry
" não" - disse Rony, sério - "eu acho que devemos falar para eles saírem. Não queremos mais Dobbies, queremos? Não podemos mandar que eles morram por nós"
Houve um barulho quando os dentes do basilisco caíram das mãos de Hermione. Ela correu até Rony,agarrou seu pescoço e o beijou na boca. Rony também arremessou os dentes do basilisco e a vassoura que estava segurando e correspondeu ao beijo com tanto entusiasmo que a levantou do chão.
" Esse é o momento?" - Harry perguntou, e quando nada aconteceu, a não ser Rony e Hermione se agarrarem mais fortemente, ele aumentou a voz: "Ei, tem uma guerra acontecendo aqui"
Rony e Hermione afastaram-se, mas um mantendo os braços em volta do outro.
" eu sei companheiro"disse Rony, parecendo ter sido atingido na cabeça com um 'bludger' - "então, é agora ou nunca né?"
" deixa pra lá, e a horcrux?" gritou Harry - Você acha que poderia apenas - apenas segurar isso enquanto pegamos a tiara?"
“ Sim – certo – sinto muito –“ disse Rony, e ele e Hermione foram recolher dentes, ambos com a fase rosada.
Estava claro, quando eles três voltaram ao corredor no andar de cima, que nos minutos que eles passaram na Sala de Requerimentos a situação no castelo tinha se deteriorado severamente: As paredes e o teto estavam balançando pior que nunca; o ar foi tomado de poeira, e através da janela mais próxima, Harry viu estouros de luz verde e vermelha tão perto da base do castelo que ele sabia que Comensais da Morte deveriam estar muito perto de entrar no lugar. Olhando para baixo, Harry viu Grope o gigante ondulando, balançando, o que parecia uma pedra gárgula caindo do teto e gritando seus desprazeres.
“ Vamos esperar que ele pise em algum deles!” disse Rony enquanto mais gritos ecoavam das proximidades. “Contanto que não seja nenhum dos nossos!” disse uma voz: Harry virou e viu Gina e Tonks, ambas com suas varinhas empunhadas na janela próxima, à qual estavam faltando várias vidraças. Mesmo enquanto ele olhava, Gina mandou uma azaração em um monte de lutadores abaixo.
“ Boa menina!” berrou uma figura correndo pela poeira na frente deles e Harry viu Aberforth novamente, seus cabelos prateados voando enquanto ele guiava alguns estudantes. “Eles parecem poder estar abrindo as batalhas ao norte, eles trouxeram gigantes deles próprios.”
“ Você viu Remo?” Tonks falou após ele.
“ Ele estava duelando com Dolohov,” gritou Aberforth, “não o vejo desde então!” “Tonks,” disse Gina, “Tonks, tenho certeza que ele está bem –“
Mas Tonks despareceu na poeira em frente a Aberforth.
Gina virou, desamparada, para Harry, Rony, e Hermione.
“ Eles estarão bem,” disse Harry, mesmo sabendo que aquelas eram palavras vazias. “Gina, estaremos de volta em um instante, fique fora do caminho, fique segura – vamos!” ele disse a Rony e Hermione, e eles correram de volta para o pedaço de uma parede na frente a qual a Sala de Requerimentos estava esperando para fazer a licitação do próximo entrante.
O furor da batalha morreu no momento em que eles cruzaram a linha da porta e a fecharam atrás deles: Tudo era silêncio. Eles estavam em um lugar do tamanho de uma catedral com a aparência de uma cidade, suas paredes muito altas feitas de objetos escondidos por milhares de estudantes mortos há muito tempo.
“ E ele nunca se deu conta de que alguém pudesse entrar?” disse Rony, sua voz ecoando no silêncio.
“ Ele pensou que fosse o único,” disse Harry. “Que mau pra ele que eu tive que esconder coisas no meu tempo. . . desse jeito,” ele continuou “eu acho que é aqui embaixo. . . .” Eles se apressaram para outras galerias adjacentes; Harry podia ouvir os outros’ passos ecoando através das enormes pilhas lixo, de garrafas, chapéus, engradados, cadeiras, livros, armas, vassouras, morcegos. . . .
“ Em algum lugar perto daqui,” Harry pensou pra si mesmo. “Algum lugar . . . algum lugar...”
Mais e mais profundo no labirinto em que entrou, procurando pro objetos que ele reconheceu em sua prévia visita na sala. Sua respiração estava alta em seus ouvidos, e então toda a sua alma parecia tremer. Lá estava, bem em frente, o velho e bolhoso armário no qual ele tinha escondido seus velhos livros de Poções, e em seu topo, o feiticeiro com uma pedra com marcas de bexiga usando uma empoeirada e velha peruca e que parecia uma descolorada e velha tiara.
Ele já tinha estendido sua mão, embora permanecesse um pouco afastado, quando uma voz atrás dele disse: "Pega isso, Potter."
Ele deslizou para parar e se virou. Crabbe e Goyle tinham estado atrás dele, ombro a ombro, as varinhas apontando certeiras para Harry. Através de um pegueno espaço entre suas caras ele via Draco Malfoy. Através de um pegueno espaço entre suas caras de escárnio ele via Draco Malfoy.
“ Está é a minha varinha que você está segurando, Potter!” –disse Malfoy apontando-a através da abertura entre Crabbe e Goyle.
“ Não é mais!” – disse Harry segurando firme a varinha de espinheiro. “Se eu ganhei, é minha, Malfoy. Quem te emprestou uma varinha?”
“ Minha mãe” – disse Draco.
Harry riu, embora não houvesse muito humor na situação. Não podia ouvir mais Rony ou Hermione. Eles pareceram ter saído de onde podia ouví-los, procurando a coroa.
" Minha mãe ", disse Draco
Harry riu, apesar de não ter nada de engraçado naquela situação.
Ele não podia mais ouvir Rony ou Hermione. Pareciam ter saído do seu
campo de audição procurando pela tiara.
" Então como vocês três não estão com Voldemort?" Harry perguntou.
" Nós seremos recompensados" disse Crabbe. Sua voz era demasiado suave
para uma pessoa do seu tamanho: Harry dificilmente ouvira ele falar antes.
Crabbe falava como uma criança, a qual havia sido prometido um grande saco de doces.
" Eles voltaram, Potter. Nós decidimos não ir. Decidimos levar você (Harry) para ele (Voldemort).
“ Bom plano”, disse Harry, admirado. Ele não podia acreditar que estavam tão perto, e estava sendo frustrados por Malfoy, Crabbe e Goyle. Ele começou a, lentamente, ir até o lugar onde o Horcrux estava, em cima do busto. Se ele pudesse colocar suas mãos nele antes que a luta estourasse.....
“ Então, como conseguiram chegar até aqui?”, perguntou, tentando distraí-los.
“ Eu vivi praticamente o ano todo na Sala Precisa ano passado”, disse Malfoy, sua voz soando frágil. “Eu sei como entrar.”
“ Nós estávamos escondidos no corredor lá fora”, grunhiu Goyle. “Nós podemos fazer o feitiço da Desilusão agora! E então....,” seu rosto se contorceu numa risada forçada, “você girou bem em nossa frente e falou que você estava procurando um “tiara”! O que é “tiara”?”
“ Harry?” A voz de Ron ecoou de repente do outro lado da parede a direita de Harry.“Você está falando com alguém?”
Com um movimento como se fosse um chicote, Crabbe apontou sua varinha para a montanha de 5 pés de velhos móveis, tranqueiras quebradas, velhos livros e robes, e gritou: “Descendo!”
A parede começou a balançar, então o terceiro topo se despedaçou no corredor onde Rony estava.
“ Ron!” gritou Harry, quando em algum lugar for a de vista Hermione gritou, e Harry ouviu incontáveis objetos caindo e quebrando no chão, do outro lado da parede instável: Ele apontou sua varinha na proteção e exclamou, “Finite!” e estabilizou.
“ Não!”Malfoy berrou, segurando o braço de Crabbe, quando ele fez menção de repetir o feitiço. “Se voce destruir a sala voce pode destruir esse tal tiara!”
“ Qual o problema?” disse Crabbe, livrando-se. “É o Potter que o Lord das Trevas deseja, quem se importa com um tiara?”
" Deve significar?" Crabbe se virou pro Malfoy com uma farocidade sem disfarces."Quem se importa com o que você acha?"Eu não recebo mais suas ordens, Draco. Você e o seu pai estão acabados."
“ Harry?” gritou Rony de novo, do outro lado do monte de sucatas. “O que está acontecendo?”
“ Harry?” imitou Crabbe. “O que está acontecendo – não, Potter! Crucio!”
Harry foi para pegar a tiara; a maldição de Crabbe o errou, mas acertou o busto de pedra, que vôo; a tiara vôo também e então se perdeu de vista na grande quantidade de objetos em que o busto caiu.
“ PARE!” Malfoy gritou para Crabbe, sua voz ecoando através da enorme sala. “O Lorde das Trevas o quer vivo.”
“ Mas eu não estou matando ele, estou?” berrou Crabbe, livrando-se do braço de Malfoy. “Porém se eu puder, eu irei, o Lorde das Trevas irá matá-lo de qualquer jeito, qual a diferença?”
Um jato de luz escarlate passou a polegadas de Harry: Hermione correu atrás dele e mandou um feitiço estuporante direto para a cabeça de Crabbe. Somente não o acertou porque Malfoy o tirou do caminho.
“É aquela Sangue-Ruim! Avada Kedavra!”
Harry viu Hermione mergulhando para o lado, e sua fúria por Crabbe ter intencionado matá-la limpou tudo de sua mente. Ele lançou um feitiço estuporante em Crabbe, que saiu do caminho, lançando a varinha de Malfoy para fora de sua mão; ela rolou para fora de vista sob uma montanha de mobílias e ossos quebrados.
“ Não o mate! NÃO O MATE!” Malfoy berrou para Crabbe e Goyle, que estavam mirando Harry: sua hesitação foi tudo que Harry queria.
“ Expelliarmus!”
A varinha de Goyle caiu da mão dele e desapareceu na montanha de objetos atrás dele; Goyle saltou loucamente sobre o local, tentando recuperá-la; Malfoy desviou-se do segundo feitiço estuporante de Hermione, e Rony, aparecendo de repente no final do corredor, lançou um feitiço corpo-preso em Crabbe, que errou por pouco.
Crabbe rodou e gritou de novo: “Avada Kedavra!”. Rony escapou do jato de luz verde. Sem varinha, Malfoy agachou-se atrás de um garda-roupa de três pernas enquanto Hermione se dirigia para eles, acertando Goyle com um feitiço estuporante.
“ A tiara está em algum lugar aqui!” Harry berrou para ela, apontando para a pilha de sucatas em que a velha tiara havia caído. “Procure por ela enquanto eu vou ajudar o Rony”.
“ HARRY!”, ela gritou.
Um rugido, um crescente barulho atrás dele deu-lhe um aviso. Ele virou e viu Rony e Crabbe correndo mais rápido que eles podiam para o corredor perto deles.
“ Parece quente, ralé?” rugiu Crabbe enquanto corria.
Mas ele aparentou não ter nenhum controle sobre o que havia feito. Chamas de tamanho anormal estavam perseguindo-os, devorando partes da sucata, que se desintegravam com seu toque.
“ Aguamenti!” Harry gritou, mas o jato de água que saiu da sua varinha evaporou-se no ar.
“ CORRA!”
Malfoy agarrou o atordoado Goyle e o arrastou; Crabbe tomou a dianteira de todos eles, agora se aparentando apavorado; Harry, Rony e Hermione seguiram seu rastro, e o fogo os perseguiu. Não era um fogo normal; Crabbe tinha usado um feitiço que não era do conhecimento de Harry. Enquanto eles viravam o corredor, as chamas os caçaram como se elas estivessem vivas, tencionando matá-los. Agora o fogo estava se transformando, formando um gigantesco grupo de bestas de fogo: serpentes, quimeras e dragões se erguendo e caindo e se erguendo de novo, e os detritos dos quais eles se alimentavam estavam sendo lançados no ar para suas bocas dentadas; lançados para o alto pelos seus pés providos de garra, antes de serem consumidos pelo inferno de fogo.
Malfoy, Crabbe,e Goyle haviam desaparecido de vista: Harry, Rony e Hermione impediram a morte; o furioso monstro estava circulando eles, se aproximando mais e mais, garras e chifres e cauda atacando, e o calor era solido como uma parede ao redor deles.
" O que nós podemos fazer?" Hermione gritou sobre os ensurdeceres rugidos de fogo.
" O que podemos fazer?"
" Aqui!"
Harry pegou um par de aparentes pesadas vassouras da pilha de lixo mais próxima e jogou uma Rony, que puxou Hermione para perto dele. Harry passou sua perna sobre a segunda vassoura e,com um forte impulso, eles levantaram vôo, não sendo atingidos por pouco pelo bico do chifre do raptor voador que estralou suas mandibulas para eles. A fumaça e calor estavam se tornando insuportáveis: Abaixo deles o amaldiçoado fogo estava consumindo o contrabando de gerações de alunos caçados, a culpa superou muitos experimentos banidos, os segredos de incontáveis almas que tinham procurado refugio no aposento. Harry não podia ver um traço de Malfoy, Crabbe,ou Goyle em nenhum lugar. Ele desceu o mais baixo que ele ousou sobre os marotos monstros de fogo para tentar acha-los, mas não havia nada a não ser fogo: Que jeito terrível de morrer... ele nunca quis isso...
" Harry, vamos sair daqui, vamos sair daqui!" abaixo Rony, pensou que era impossível de ver onde as portas estavam através da fumaça negra.
E então Harry ouviu uma coisa, um lastimoso grito humano no meio da terrível acomodação, o trovão da chama devoradora.
"É - muito - perigoso -!" Rony gritou, mas Harry deu a volta no ar. Seus óculos deram a seus olhos alguma pequena proteção da fumaça, ele limpou a fumaça abaixo, procurando algum sinal de vida. um membro ou um rosto que ainda não tivesse sido partido como fumaça...
E ele os viu: Malfoy estava com seus braços em volta de um inconsciente Goyle, eles se empuleiraram em uma frágil torre de mesas queimadas, e Harry mergulhou. Malfoy o viu chegando e ergueu um braço, mas quando Harry o agarrou ele sabia que não era nada bom. Goyle era muito pesado e as mãos de Malfoy, estavam cobertas de suor, escorregaram instantaneamente das mãos de Harry -
" SE NOS MORRERMOS POR ELES, EU VOU TE MATAR, HARRY!" rugiu a voz de Rony,e enquanto a grande e brilhante quimera atacava-os, ele e Hermione arrastaram Goyle para suas vassouras e levantaram,andando e arremessando, no ar enquanto Malfoy mais uma vez subia atrás de Harry."A porta, vá até a porta, a porta!" gritou Malfoy nos ouvidos de Harry, e Harry apressou-se, segundo Rony, Hermione, e Goyle através da crescente fumaça negra, onde era difícil respirar: e em torno deles os últimos objetos não-queimados pelas devoradoras chamas estavam flutuando no ar, assim como as criaturas do fogo amaldiçoado as arremessavam em celebração: taças e escudos, um brilhante colar, e um velha, e descolorida tiara-
" O que você está fazendo, o que você está fazendo, a porta é pra quele lado!" Gritou Malfoy, mas Harry deu um desvio dobrado. A tiara parecia cair em câmera lenta, girou e brilhou parecia estar caindo na boca de uma jovem serpente, e então ele pegou, e a encaixou em seu pulso -
Harry desviou novamente enquanto a serpente dava o bote nele; ele levantou vôo mais pra cima e foi imediatamente para o local, onde ele rezou, a porta ainda estivesse aberta; Rony, Hermione e Goyle tinham desaparecido.
Malfoy estava gritando e se segurando em Harry tão forte que chegou a machucá-lo. Então, através da fumaça,
Harry viu um pacote retangular na parede e trouxe a vassoura ate ele, alguns momentos depois
o ar limpo encheu os seus pulmões e então ele colidiu com a parede do corredor a frente.
Malfoy caiu da vassoura e ficou deitado defronte, respirando, tossindo e com ânsia de vomito.
Harry rolou e se levantou: A porta da Sala Precisa estava aberta, e Rony e Hermione estavam sentados no chão
ao lado de Goyle, que continuava inconsciente.
" C-Crabbe", guaguejou Malfoy assim que foi capaz de falar. "C-Crabbe"
" Ele esta morto" disse Rony com aspereza.
Fez-se um silencio, quebrado apenas pela tosse. Então um grande número de estrondos balançou o castelo, então uma grande cavalgada de figuras transparentes montadas em cavalos, eles gritaram com sangue em baixo de seus braços.
Harry ficou desconcertado quando a caçada havia passado e olhou ao redor: A batalha continuava ao seu redor. Ele podia ouvir mais gritos do que dos retratos fantasmas. O panico tomou conta dele.
" Onde estava Gina?" ele disse claramente". Ela devia estar aqui. "Ela devia entrar novamente na Sala precisa."
" Blimey, você supõe que ainda vai funcionar depois desse fogo ?" perguntou Rony, abaixando-se, esfregando o peito e olhando para os dois lados "devemos levantar e olhar?"
" não" disse Hermione se abaixando também
Malfoy e Goyle permaneceram abaixados em vão no chão do corredor: nenhum deles tinha varinhas.
" Vamos ficar juntos. Quando eu disser já - Harry, o que é isso no seu braço?"
“ O que? Oh, sim –“
Ele puxou o tiara de seu pulso e manteve-o levantado. Ele ainda estava quente, enegrecido com fuligem, mas ao olhar para ela mais de perto ele agora conseguia compreender as pequenas palavras gravadas acima dela; A SAGACIDADE ALÉM DA MEDIDA É O MAIOR TESOURO DO HOMEM.
Uma substância que parecia-se com sangue, escura e viscosa, parecia estar saindo do tiara. Subitamente Harry sentiu a coisa vibrar violentamente, então partiu-se em suas mãos, e quando isso ocorreu ele pensou ter escutado um fino, o mais distante grito de dor, ecoando, não do terreno ou do castelo, mas da coisa que tinha acabado de quebrar-se em seus dedos.
“ Deve ter sido demônio de fogo!”
lamuriou Hermione, seus olhos nos pedaços quebrados.
“ Ahn?”
“ Demônio de fogo – fogo amaldiçoado – é uma das substâncias que destrói Horcruxes, mas eu nunca, nunca mesmo, ousaria usar isso, é tão perigoso – como Crabbe sabia como - ?”
“ Deve ter aprendido com os Carrows,”Harry disse com pesar.
“ Pena que ele não esta prestando atenção quando eles mencionaram como parar isso, realmente,”disse Rony, cujo cabelo assim como o da Hermione, estava chamuscado, e cuja face estava enegrecida. “Se ele não tivesse tentado matar todos nós, eu até que lamentaria sua morte.”
Ni- acabou! Realmente acabou! Snif! diz:
“ Mas você não compreende?”Hermione sussurrou. “Isso significa que se ao menos nós conseguíssemos pegar a cobra –“
Mas ela foi interrompida por gritos e berros, os claros sons de duelo que preenchiam o corredor. Harry olhou em volta e seu coração pareceu falhar: Comensais da Morte penetraram em Hogwarts. Fred e Percy tinham acabado de aparecer, ambos duelando com homens mascarados e encapuçados.
Harry, Rony e Hermione correram para ajudar. Jatos de luz voavam em todas as direções e o homem que duelava com Percy caiu para trás rapidamente. Então seu capuz escorregou e eles puderam ver uma enorme cabeleira listrada...
“ Olá Ministro! Gritou Percy, mandando uma azaração diretamente em Thicknesse, que derrubou sua varinha e agarrou a frente de suas vestes, aparentando um tremendo desconforto.
“ Eu mencionei que eu voltei!?”
“ Você está brincando Percy!!” gritou Fred enquanto o Comensal da Morte que ele estava combatendo caiu com o peso de três estuporações. Thicknesse havia caído no chão com pequenas erupções por todo o corpo; ele parecia estar se transformando em algum tipo de ouriço do mar. Fred olhou para Percy com divertindo-se.
“ Você realmente está brincando Percy!
Eu acho que nunca vi você brincando desde que...”
O ar explodiu. Eles tinham se agrupado juntos, Harry, Rony, Hermione, Fred e Percy, os dois comensais da morte aos seus pés, um estuporado, outro transfigurado, e naquele pequeno momento, quando o perigo tinha parecido acabar...o mundo tinha se partido, Harry sentiu-se voando através do ar, e tudo que ele podia fazer era segurar o mais firme
possível aquele pedaço de madeira que era sua única arma, e proteger sua cabeça com as braços. Ele escutou os gritos e berros dos outros que não tinham a menor noção do que tinha acontecido a eles...
Então o mundo se fechou em dor e semi-escuridão. Ele estava enterrado até a metade nos destroços de um corredor que tinha sofrido um ataque terrível. O ar frio anunciou que parte do castelo tinha sido explodida, e algo quente e pegajoso em sua bochecha anunciou que ele estava sangrando muito.
Então ele ouviu um horrível lamento que o puxou para dentro de si, que causava uma agonia que nenhum ardor ou maldição poderia causar, e ele levantou, balançando, mais aterrorizado do que já tinha se sentido naquele dia, mais assustado, talvez, do que ele jamais tinha se sentido na vida...
Hermione se esforçava para tirar o pés dos destroços, e havia um grupo de três garotos de cabelos vermelhos no chão, onde a parede tinha desabado. Harry agarrou a mão de Hermione enquanto eles cambaleavam e tropeçavam sobre madeira e pedras.
“ Não! Não! Não!”. Alguém gritava. “Não! Fred! Não!. E Percy chacoalhava seu irmão, enquanto Rony se ajoelhava ao lado dele, e os olhos de Fred estavam fixos, mas sem enxergar, e o fantasma de seu ultimo sorriso ainda estava gravado em seu rosto.
CRÉDITOS: Ana Letícia, Douglas, Mafalda, Pedro (Kalango), Cyrus, Rafaela, Lilla, Zaza, Andréia, Eveline, Alix Lima, Ana, Pedro, Bárbara Arattus,
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